24 junho 2011

Orientações:
Depois do estudo!
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       Assim como a criança tem um horário de melhor rendimento para o estudo, se possível, escolher seu melhor horário para verificar a tarefa da criança, quando estiverem em boas condições físicas (descansados, bem alimentados, calmos). Evitar iniciar a verificação da tarefa muito tarde, perto do horário que a criança costuma dormir, afinal o cansaço pode fazer com que ela não preste atenção ao que se comenta e ensina. Escolha um lugar tranquilo sem distração (televisão ou aparelho de som ligados, pessoas falando perto ou pior, falando com um de vocês) para fazer a verificação, de modo a não se distrair ou serem incomodados. Mostre-se realmente empolgada ao chamá-lo(a) para a verificação e ao elogiá-lo(a), procure sorrir nestes casos. Não emita sinais de irritação como, por exemplo, franzir a testa. Não demonstre pressa: não fique de pé ou com um dos joelhos apoiados na cadeira, como quem quer sair logo. Os pais devem verificar as tarefas como alguém que quer entender e ajudar, e não como alguém que dá broncas, por isso demonstre atenção verdadeira (curiosidade, elogie), evite fazer com que a criança se sinta culpada de suas dificuldades, ajude-a a encontrar os erros e a resolvê-los. Procure o professor caso sentir necessidade ou dificuldades para ensinar seu filho.
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    Depois que a criança terminar de estudar, é muito importante ajudar a criança a providenciar ou notar consequências positivas. Consequência, de maneira geral, pode ser entendida como tudo aquilo que acorre após determinado comportamento e que aumenta a probabilidade do comportamento em questão voltar a ocorrer. Assim, para aumentar a probabilidade de que a ação que julgar ser adequada venha a ocorrer novamente deve-se estar atentos em dar consequências. Isso vale para o estudo, pois se depois de fazer a lição de casa uma criança receber permissão para brincar, por exemplo, isto irá aumentar a probabilidade com que ela venha a estudar novamente. Quando as crianças não recebem consequências agradáveis após a realização de sessões de estudo ela pode perder a vontade de estudar e isso pode fazer com que ela estude menos ou mal feito. Já a criança que aprende que deve estudar para não apanhar ou ficar de castigo irá aprender que estudar é uma coisa desagradável. Pesquisas dizem que crianças que são punidas melhoram rapidamente seu comportamento, porém essa melhora não permanece por muito tempo, ao contrário de crianças que recebem consequências positivas para seus bons comportamentos.
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     Para programar consequências adequadas para o estudo, em primeiro lugar, descubra o que agrada a criança, por exemplo, quando ela recebe um elogio, demonstra que gostou (sorri, faz um gesto de carinho) ou demonstra que não gostou, fica envergonhada, te empurra, fica emburrado(a). Se achar mais fácil pergunte para a criança o que ela gosta e o que não gosta. Assim você saberá o que fazer para a criança depois que ela fizer uma ação que você deseja que se repita. São exemplos de consequências, na maioria das vezes consideradas agradáveis pelas crianças: assistir TV, ter permissão para brincar com amigos, tomar um lanche ou comer algo que deseja, poder brincar ou passar um tempo ao lado da mãe/pai/responsável. Essas consequências devem seguir os comportamentos adequados das crianças, mas não serem prometidas ou utilizadas como moeda de troca para que a criança realize aquilo que se quer; se usada dessa forma a família estará ensinado a criança a se comportar adequadamente apenas quando lhe parecer vantajoso e definitivamente esse não é o objetivo.
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   É fundamental que os pais usem as consequências rotineiras e que derivam do próprio trabalho feito pela criança, como resultados dele, por exemplo, comentários sobre capricho, tarefa concluída, pequenas melhoras, reconhecimento sincero do esforço da criança, mesmo quando ela não conseguiu um grande feito.
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    De maneira geral, é importante que se proponha atividades relacionadas a interesses e curiosidades manifestos pela criança, para que ela aprenda que estudar é a maneira por meio da qual ela pode resolver problemas que a vida apresenta (não apenas atender ao professor ou se livrar das ameaças que a escola pode representar).
menino_estudando_gif     Essas dicas são apenas algumas, das inúmeras variáveis que os adultos, e em especial a família, poderiam utilizar para ajudar no desenvolvimento acadêmico de crianças. Cabe ressaltar que não existem receitas sobre o “melhor jeito de estudar”. O que vale sempre é observar o que está acontecendo a sua volta, avaliar como você faz e o efeito das coisas que se faz, realizando as modificações que forem necessárias para tornar o estudar algo verdadeiramente agradável e prazeroso. Nessa tarefa, e considerando as dicas apresentadas, os professores e a escola podem colaborar, tanto ensinando os alunos sobre como realizar o dever em casa (fazendo o papel de agente favorecedor de comportamentos de estudo na sala de aula com o próprio aluno), como orientando os pais em reuniões ou conversas individuais e informais, sobre a importância e formas adequadas de colaborar com o ensino promovido pela escola.
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"Não basta acumular dados. É preciso articular, deduzir uma coisa de outra. O conhecimento é um entrelaçamento de significados."
Orientações:
O momento de estudar!
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    Ajudar a criança a planejar cada uma das sessões de estudo utilizando critérios como, estudar disciplinas mais difíceis ou custosas primeiro; depois as mais fáceis e agradáveis, para que as últimas sirvam como forma de descanso das primeiras, além de garantir que a criança já não esteja cansada ao se dedicar as disciplinas que necessitará mais atenção.
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   É importante garantir, ainda, que a criança faça intervalos ao estudar, quando as tarefas são longas, ou várias, mas garanta que ela sempre pare depois de completar alguma parte da sua tarefa e não apenas depois de um tempo trabalhando, ou seja, fazer um intervalo apenas após terminar o exercício ou mesmo determinada matéria. Ao fazer intervalos, é importante que a criança faça coisas que não prendam demais sua atenção, e que fique difícil voltar a estudar, por exemplo, tomar um pequeno lanche, brincar rapidamente com um animal de estimação. Evitar começar a assistir televisão, ou uma brincadeira demorada.
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   Caso seja identificado que a tarefa está muito longa ou difícil os pais podem ajudar os professores a identificar quanto de lição a criança consegue realizar bem, sem ter que passar o tempo todo que está em casa estudando. Afinal, se o importante é gostar de estudar, tudo que fizer o estudo se tornar desagradável pode atrapalhar o rendimento da criança. Às vezes, é necessário começar exigindo pouco e aumentar devagar a exigência, tanto na quantidade e qualidade de tarefas quanto no tempo que ela dedica ao estudo. Observe o decorrer do trabalho e se notar que a criança apresenta dificuldades, interfira de modo a ajudá-la de acordo com suas necessidades. Fique atento e oriente a criança quanto a postura adequada e atenção ao estudar, de maneira a fazer com que ela perceba seus comportamentos naquele momento, sem que seja uma bronca, mas sim uma orientação. É importante ainda ensinar a criança a utilizar uma agenda ou procedimentos que a orientem quanto a prazos de entrega e realização de tarefas, trabalhos e provas.
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É na educação dos filhos que se revelam as virtudes dos pais.
Orientações:
Preparando o ambiente de estudo!
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     Não deixar por conta da criança que vai iniciar atividades de estudo decidir onde, quando e como estudar. Um local de estudo adequado deve possuir uma boa iluminação e ventilação, mesa de tampo liso e de tamanho suficientemente para disposição do material da criança e cadeira com encosto para melhor acomodação e postura. O ambiente deve estar organizado, limpo e sem ruídos (como TV ou rádio ligado, pessoas conversando ao redor). O ideal seria que a casa dispusesse de um cômodo reservado apenas para estudar e que este local tivesse as características mencionadas, contudo, caso isso não seja possível, pode-se fazer adequações no ambiente disponível, com pequenas mudanças quando a criança for estudar: por exemplo, desligar o som do local, pois ele pode significar descanso; retirar a toalha da mesa, pois ela pode sinalizar refeição; procurar deixar no local, objetos que indiquem que o ambiente, naquele momento, está disponível para o estudo, como material escolar, luminária; fazer combinações com os demais moradores da casa enquanto a criança estiver estudando para evitarem utilizar o local para outras finalidades.
Escuela-01      O material de estudo, que se leva para a escola e que se usa nas atividades em casa (tais como tesoura, cola e recortes) devem ser guardados em local adequado e especialmente reservado para esse fim, para que sejam facilmente encontrados quando necessário e conservem sua qualidade.
aWERGGG      É importante ainda programar e fixar horários de estudo, dentro da rotina da criança e da casa, identificando os períodos de melhor rendimento do filho e de maior tranquilidade no local que foi selecionado para estudar. É indicado não definir horários que a criança esteja cansada, com fome ou em que ocorram coisas que ela deseja muito, e que deixará de fazer por causa do estudo (como, por exemplo, assistir o desenho ou programa que ela mais gosta). O estudar tem que ser algo agradável e não associado com perdas de privilégios ou castigo. Para todos esses aspectos é importante identificar as alternativas e a escolher as melhores.
animinha-1-thumb       Conversar com a criança sobre as razões pelas quais é melhor fazer desta ou daquela forma, sem imposições e com carinho incondicional, para que a criança entenda os motivos dessas combinações e não apenas seja obrigada a fazer, pois quando uma criança participa da formulação de regras a probabilidade delas serem cumpridas é maior, assim, ao conversar, ouça a opinião da criança e leve-a em consideração. Quem não combina não pode cobrar. Essa regra também vale para a relação entre adultos e crianças: é preciso combinar para só depois poder exigir. Faça as combinações sobre como, quando e onde estudar e peça a manutenção dessas combinações. Depois, garanta que ocorra todo e apenas o que foi combinado, se não as combinações perdem o efeito. Se forem necessárias mudanças nas combinações elas só deverão ocorrer apenas na próxima oportunidade, e não por pressão de um dos lados.
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"Não eduques as crianças nas várias disciplinas recorrendo à força, mas como se fosse um jogo, para que também possas observar melhor qual a disposição natural de cada um." Platão

13 junho 2011

E a festa?
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Reciclagens…
Foto-0033  Em vez de acertar a boca do palhaço… Acertar o lixo na lixeira correspondente.
Foto-0035   Nada de pescaria!!! Vamos despoluir o Lago Paranoá!
Foto-0039   Na entrada: boas-vindas com clima de interior…
Os murais: tudo reaproveitável!!!Foto-0028
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Foto-0042 Foto-0043 Barraca do refrigerante: bandeirinhas com os rótulos!
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As apresentações…
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“Uma ação muitas vezes repetidas vira um hábito. Um hábito muitas vezes repetido vira uma tradição”.
E a festa foi um sucesso!!!
Brincadeiras de festa junina     Nossos agradecimentos aos pais e alunos que compareceram e prestigiaram nossa festa, aos servidores e professores pelo empenho na organização e condução do evento.
Aos parceiros da escola, o nosso MUITO OBRIGADO!!!
Marcelo Ottoni Nepomuceno, Diretor Adjunto do Jardim Botânico de Brasília – www.jardimbotanico.df.gov.br
Ecotech Consultoria Ambiental – www.ecotechambiental.com.br
Foto-0046  Daniel Freire, sua esposa Gabriela e filhote, curtindo a festa.
Foto-0032 Sua empresa que doou 300 canequinhas plásticas e mudas de árvores nativas.
Agradecemos também o apoio dos restaurantes Beirute, Líbanus, Chopp Time, Carne de Sol 111 sul e ao supermercado BIG BOX.
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"O que é verdadeiramente tradicional é a invenção do futuro."

03 junho 2011

Está chegando…
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Dia 11/06/2011, “Reciclando o Arraiá”!!
    Reciclar é transformar algo usado, em algo igual, só que novo. É o que pretendemos fazer em nossa Festa Junina: festejar nossas tradições reduzindo o desperdício, reutilizando e recuperando materiais na decoração da festa. O lixo produzido deverá ser separado para reciclagem.
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   Os alunos e suas famílias serão orientados a levar sua própria canequinha plástica para diminuir o consumo de descartáveis.
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“O presente impõe formas. Sair dessa esfera e produzir outras formas constitui a criatividade”.
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Dia 5 de junho
Dia Mundial do Meio Ambiente
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      Vivemos em uma sociedade altamente consumista, que, como tal, oferece grande quantidade de produtos com alto desperdício de recursos naturais e grande produção de lixo. Essa imensa utilização dos recursos naturais está levando o planeta a um colapso e arriscando o futuro de todos nós. O aquecimento global, o efeito estufa e a poluição são apenas algumas das graves consequências da interferência humana no meio ambiente. O dinheiro, embora necessário, não pode ser o supremo valor dos nossos atos nem o critério absoluto das decisões das pessoas e dos governos.
    O capitalismo trabalha no sentido oposto e estimula cada vez mais a destruição do planeta. Não se importa com a destruição da natureza ou com o fato de que está tornando sistêmica a miséria de milhões de famílias. A única esperança para conter os desastres ambientais e a falta de recursos naturais essenciais, como a água e o ar puro, é a formação de uma nova consciência e a adoção de novos hábitos de vida.
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    A escola apresenta um papel relevante à medida que pode conscientizar as novas gerações. Se os jovens incorporarem ao seu cotidiano os norteadores da reciclagem, os 4 R’s - reduzir, reutilizar, recuperar e reciclar -, certamente, ensinarão esta lição para seus familiares e poderemos vislumbrar uma luz no fim do túnel.
    O Brasil produz, todo ano, cerca de nove bilhões de garrafas pet e menos da metade é reciclada! Apesar dos esforços governamentais e não-governamentais e do sucesso de campanhas para reduzir a produção de lixo e poluentes, ainda enfrentamos aumentos constantes e indesejáveis. É fundamental praticar o desenvolvimento sustentável, isto é, repor constantemente os recursos naturais utilizados para que eles possam estar disponíveis no futuro. Para isso, sociedades e governos precisam monitorar todo o ciclo de materiais, identificar as etapas falhas e controlar os desperdícios e resíduos persistentes. E, assim, lidar efetivamente com os 4 R’s.
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    Para mudarmos e garantirmos o nosso futuro e o das próximas gerações é urgente transformarmos o nosso olhar diante do planeta Terra. Abraçar os 4 R’s e colocá-los em prática não significa somente modismo ou ter consciência ambiental, mas sim sobrevivência da espécie humana e de todas as outras.
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Você deve ser a mudança que deseja ver no mundo. Ghandi