Projeto Político Pedagógico 2017
TEMA
CONSCIÊNCIA
PLANETÁRIA
APRESENTAÇÃO
Esta
Proposta Pedagógica procura adotar um planejamento estratégico, que garanta a
construção de uma escola autônoma, democrática e de qualidade, com a retomada e
a reavaliação de suas linhas de ação.
No final de 2016, realizamos com toda comunidade
a avaliação do Projeto Político Pedagógico, em cada aspecto: pedagógico,
administrativo, financeiro e político. Reformulamos propostas a serem incluídas
em 2017 incorporando novas propostas através de discussão na coletiva, no Dia
letivo temático e também através de sugestões e expectativas enviadas para casa
onde os dados foram compilados e expostos no mural de entrada. Os alunos
participaram através do Conselho de Classe Mirim. Analisamos todos os dados e
construímos o presente P.P.P., com vistas ao ano de 2017, sendo flexível e em
constante construção democrática. Todo
fim de semestre, enviamos avaliação institucional, para que possamos reformular
as práticas pedagógicas e administrativas. Consultamos e elaboramos, em
conjunto, com o PDDE Interativo.
Este P.P.P. procura ainda incentivar à
mobilização da comunidade educativa, num processo coletivo de proposição de
ideias, meios, ações e reflexões, acerca da realidade educacional e escolar
desta comunidade; além da elaboração de um projeto de ação educativa, que
culmine com a transformação da realidade em questão.
A
Escola Classe 111 Sul constrói sua Proposta Pedagógica baseada na gestão de
coletividade, corresponsabilidade e busca por uma escola de qualidade a todos
os alunos, respeitando a pluralidade, diversidade e direitos humanos; numa
aprendizagem cidadã e com uso de tecnologia na educação, onde todos estarão unidos
por uma educação de qualidade”, valorizando os talentos individuais dos alunos,
funcionários e comunidade.
Almejamos uma escola com
identidade, com conhecimento, estabelecimento e cumprimento de regras, que
visem o bem comum, respeito ao Regimento da Escola; com autonomia pedagógica do
corpo docente, trabalho coletivo, participação plena da comunidade, definição
do papel da escola e da família e o gosto do educando por estar neste espaço,
promovendo atividades lúdicas e prazerosas que tragam o ambiente harmônico e
feliz a Escola Classe 111 Sul.
Buscamos a valorização das identidades, o respeito à diversidade, a
busca do coletivo e como cita Vygotsky, “o papel da formação escolar ocorre
quando a criança recebe informações socialmente construídas e transforma as
situações do presente, adquirindo consciência”, reduzindo o preconceito e os conflitos
sociais, numa perspectiva de aprendizagem cidadã.
No decorrer do ano, o tema
Consciência Planetária será norteador do projeto onde os princípios da justiça
social e econômica, integridade ecológica, respeito e cuidado da comunidade de vida
além da democracia e busca da não violência serão observados em consonância com
a Carta da Terra, código de ética planetário voltado à sustentabilidade, paz e
a justiça socioeconômica, idealizada pela Comissão Mundial sobre Meio Ambiente
e Desenvolvimento das Nações Unidas.
O combate ao mosquito Aedes Aegypti e a conscientização do uso racional
da água também terá uma atenção especial. Pretende-se trabalhar informativos,
vídeos, textos interativos, cartazes, jogos, dias letivos temáticos com a
comunidade escolar também integrado com a Consciência Planetária e as ações de
combate, prevenção e proteção da população e reflexões sobre a importância das
relações ambientais de preservação ambiental e as consequências das ações
humanas sobre o planeta. Serão ações durante todo o ano letivo que focarão no
espaço escolar, mas também na comunidade.
A alimentação saudável fará
parte integrante das ações diárias, onde a legislação sobre a comercialização
de alimentos no ambiente escolar deverá ser seguida. A Vivência Matemática,
projeto da escola será com a estimulação de alimentos saudáveis e também em
objetos como brinquedos onde pretendemos enriquecer o lanche com alimentos
saudáveis e contribuir com a APM da escola, além de darmos prosseguimento ao dia da fruta e da sopa aproveitando as
verduras, legumes e frutas doados pela comunidade escolar. O Conselho Escolar
determinou em reunião extraordinária, que durante a Festa Junina, poderá haver,
excepcionalmente, a venda de refrigerantes, pois em consonância com a
legislação, mais do que proibir as ações da escola serão de sensibilização,
orientação e busca de uma alimentação equilibrada e saudável, mas também de
autocontrole dos excessos cometidos.
HISTORICIDADE E DIAGNÓSTICO DA ESCOLA
Este
Estabelecimento de Ensino situa-se na SQS 111-Área Especial-Asa Sul,
Brasília-DF, foi inaugurado em 25 de agosto de 1971 e atendia os moradores das
superquadras no início da inauguração da Nova Capital.
Em 2000
passou a atender alunos com Necessidades Especiais e com nova configuração da
clientela, passou a atender alunos do entorno e de outra Região Administrativa
do Distrito Federal. .
Começamos um trabalho pedagógico envolvendo toda a comunidade escolar
sobre a valorização das diferenças e em 2013, passamos a ser sequencial do
Jardim de Infância 21 de Abril e, aos poucos, a escola está novamente
tornando-se mais democrática, verdadeiramente inclusiva, com turmas de Classe
Especial, Altas Habilidades, alunos do Ensino Especial e com alunos oriundos de
todas as classes sociais, numa verdadeira inclusão democrática.
É, ainda, uma escola onde há rotatividade de
alunos. A maioria dos alunos não reside nas proximidades, desloca-se para
próximo do trabalho dos familiares, em busca de uma escola de qualidade. Devido
à distância, os atrasos e faltas dos alunos devem ser acompanhados, evitando
prejuízos pedagógicos e reprovações. O regimento escolar deverá ser objeto de
divulgação e cobrança dos pais, com parcerias do Conselho Tutelar. A escola
continuará com as estratégias de registro dos atrasos, bem como de orientação
aos pais, levando em consideração o perfil da comunidade. Não deixamos de
observar o direito constitucional de garantir a EDUCAÇÃO, evitando a
negligência familiar. Os registros
individuais de atrasos são feitos pela família e, após 05 consecutivos ao mês,
a família recebe advertência escrita e é orientada a corrigir o problema,
sugerindo, inclusive, alteração de horário de aula.
O principal desafio da escola é o olhar
diferenciado a cada um dos alunos. O atendimento diversificado utiliza-se das
estratégias necessárias como Reagrupamento e Projeto Interventivo, garantindo a
recuperação contínua.
Este
ano, daremos continuidade ao trabalho com o terceiro turno, cadastrado no
programa Novo Mais Educação, do Governo Federal. Pretende-se atender 117 alunos
do turno matutino com atividades no contra turno na Escola Parque 308 Sul.
O
Programa Novo Mais Educação, instituído pela
Portaria nº 1.144, de 10 de outubro de 2016, observa as determinações da Lei de
Diretrizes e Bases (LDB) – Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996 – com
relação ao desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos
o pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo. Atende ainda ao fixado
pela referida Lei quanto a progressiva ampliação do período de permanência na
escola.
O fato de o Brasil não ter alcançado a meta
estabelecida pelo IDEB de atingir as Metas 6 e 7 do Plano Nacional de Educação
– PNE, instituído pela Lei no 13.005, de 25 de junho de 2014, fez com que o
Governo Federal ampliasse a oferta de educação em tempo integral e a melhoria
da qualidade do fluxo escolar e da aprendizagem das escolas públicas, levou
este Ministério a instituir o Programa. No caso da Escola Classe 111 Sul
atingimos o índice em 2015 de 6.4 e pretendemos continuar avançando com
qualidade e sucesso educacional.
O Projeto Educação em Tempo Integral é voltado
à formação integral de todos os seus membros, com foco nas crianças. A Educação
Integral não se restringe à ampliação do tempo que a criança. Ela diz respeito
à possibilidade de integração, registrada neste Projeto Político Pedagógico,
expressa, por meio de um “currículo significativo”, na prática de outras ações
educativas, culturais e lúdicas presentes no território e “vinculadas ao
processo formativo”.
Como
citado no Programa Novo Mais Educação, do Governo Federal,” fazer Educação
Integral deve ser uma escolha livre e consciente, da comunidade de
aprendizagem. Contextualizado nos objetivos e metas gerais, que caracterizam
uma atuação sistêmica e articulada, o projeto pedagógico deve preocupar-se com
o planejamento das atividades cotidianas da escola”.
Os Mediadores da Aprendizagem,
responsáveis pelas atividades de acompanhamento pedagógico, devem trabalhar de
forma articulada com os professores da escola para promover a aprendizagem dos
alunos nos componentes de Matemática e Língua Portuguesa, utilizando,
preferencialmente, tecnologias e metodologias complementares às já empregadas
pelos professores em suas turmas.
A Escola Classe 111 Sul possui 13 salas de aula e espaços pedagógicos
como: Biblioteca Escolar, Laboratório de Informática e de atendimento integral,
um parquinho infantil, nas dependências da escola, Copa e Sala de descanso, para
funcionários, uma Sala de Multiuso, para atendimento aos pais. Atende 243
alunos, mais 34 matriculados do Programa de Altas Habilidades totalizando 277
alunos atendidos.
Em conformidade com o programa no
espaço da Escola Classe 111 Sul trabalharemos o currículo em Movimento da SEDF
e o aluno no turno matutino terá:
*Acompanhamento Pedagógico (Obrigatório): instrumentalização metodológica para
ampliação das oportunidades de aprendizado dos estudantes, com foco na
aprendizagem do aluno em Língua Portuguesa e Matemática.
1. Acompanhamento de Língua Portuguesa: orientação de estudos
de Leitura, escrita, alfabetização e letramento;
2. Acompanhamento de Matemática.
As atividades de Acompanhamento Pedagógico devem se valer de
metodologias inovadoras e ter como foco a superação dos desafios apontados pela
avaliação diagnóstica de cada aluno. As atividades devem ser coordenadas pelos Coordenadores
da Escola com os mediadores de aprendizagem pagos pelo PDAF via CRE e PDDE via
Governo Federal de modo a garantir sua articulação com o currículo e com as
atividades pedagógicas propostas pelo sistema de ensino.
As. Atividades Complementares: Campo das Artes,
Cultura, Esporte E Lazer serão trabalhadas no turno vespertino na Escola Parque
308 Sul .
Promovendo a oferta de atendimento de mediação
em Língua Portuguesa e Matemática para o turno vespertino, a Escola Classe 111
Sul através da APM com recursos dos sócios irão também oferecer através de
trabalho voluntariado com mediadores na área de pedagogia o mesmo atendimento.
Caso haja
voluntários formados em Educação Física, o Conselho Escolar avaliará o trabalho
na área de psicomotricidade a ser ministrada pelo mesmo no turno vespertino que
não tem oferta de atendimento integral.
No turno
vespertino, com recursos próprios, a escola também fará a contratação de
mediador voluntário na área de Língua Portuguesa e Matemática, após aprovado em
Assembleia Escolar no dia 10/025/2017 com profissional na área de Pedagogia e
Atividades de Educação Física com o trabalho também voluntário envolvendo
profissional habilitado para trabalho com ênfase na psicomotricidade em
consonância com o Currículo em Movimento.
Mediar a aprendizagem
em Língua Portuguesa e Matemática pelo tema transversal “Meio Ambiente” é
desenvolver nos alunos capacidades específicas que lhes permitam compreender a
diversidade da vida no Planeta, reconhecer situações de desequilíbrio ambiental
e a importância de se conservar o Meio.
Apresentar versões fortes de letramento aos alunos com o tema do PPP
contribui para se sentirem inseridos no meio ambiente, sentindo-se capazes de
interpretar o seu contexto social, cultural e ambiental e apontar caminhos
alternativos de ações que superem os problemas encontrados no dia a dia.
Utilizar a Matemática como algo presente na Natureza é contextualizar e
despertar para uma realidade oculta que muitas vezes passa despercebida: a
quantidade de folhas que caem de uma árvore, o número de abelhas presentes em
uma colmeia, a quantidade de água que a escola utiliza no dia a dia, são
exemplos e informações de situações cotidianas, que dizem respeito ao meio em
que se vive e que norteiam o trabalho de raciocínio lógico matemático em situações reais e próximas ao corpo
discente.
O
acompanhamento pedagógico tem como base o trabalho com o Meio Ambiente,
valorizando todos os aspectos e necessidades do aluno, de forma dinâmica,
motivadora e lúdica. Tornando-se a escola responsável por propiciar condições
ao aluno para desenvolver competências e habilidades, comunicar e representar
seu contexto, investigar e compreender os fenômenos naturais que afetam sua
vida, contextualizando os conceitos apreendidos para a vivência de seu universo
sociocultural.
Percebe-se
que a escola deve abrir espaço para participação de todos, conscientizando-os
sobre direitos e deveres de cada pessoa dentro de seu segmento, tendo regras
claras, direcionando o trabalho de forma planejada, para o cumprimento do
currículo.
Deve ser realizado o acompanhamento diário do desenvolvimento do aluno,
em processo de aprendizagem, através de observações, de registros sistemáticos,
auto avaliação e atividades específicas para a faixa etária.
A
comunidade escolar percebe a importância do projeto de leitura Caminhos da
Leitura. O projeto é executado às sextas feiras; os professores, alunos,
servidores e comunidade param suas atividades para realizar o simples hábito de
leitura na entrada de turno por 15 minutos. O projeto aplica apresentações de
teatro interativo, envolvendo todos os gêneros textuais, de forma a enriquecer
e estimular a leitura. Há uma alternância prevista de gêneros textuais por
turma, que escolhe o tema do mês . O empréstimo de livros semanais, para
leitura em casa, também complementa este projeto. A Biblioteca atende, com o
suporte de empréstimo de livros e caixa estante
Cada
turma tem um dia destinado à ocupação de espaço, para trabalho com o professor
regente. O espaço da Biblioteca também é aberto para a comunidade escolar.
Em 2017 serão abordados os subprojetos
em consonância com o tema CONSCIÊNCIA PLANETÁRIA:
1º ano A,1ºB e
C e Classe Especial - Sucanquedo – (Brincando e construindo um mundo melhor )
2º anos A e B– Mundo Animal
2 º ano
C- Africanidades
3º ano A -
Soltando os Bichos
3º
ano B- Livro,
Livrinho, Livrão... Eu Leio e Você Também
4º ano A e B- Conhecendo Brasília, Capital da
Arte e Cultura, Uma Questão de
Consciência
5 º anos A e B– Alimentação Saudável
Partindo
dessa busca por uma escola centrada no aluno, na aprendizagem, na qualidade, na
gestão democrática, na autonomia, na prática pedagógica diversificada e lúdica,
é que a equipe desta Instituição se prontifica a desenvolver uma história
coletiva, reflexiva e dialógica, resgatando o compromisso de assegurar uma
aprendizagem de qualidade significativa. No
ano de 2017 atendemos alunos na modalidade de Ensino Fundamental 09 anos,
Classe Especial (TGD-autistas), Sala de Recursos generalista e específica de
Altas Habilidades. A escola possui atualmente um total de 243 alunos
distribuídos em 15 turmas e mais 34 alunos atendidos pelo programa de Altas
Habilidades e, ainda, com mais 117 alunos sendo atendidos no terceiro turno, na
Educação de Tempo Integral em 10horas diárias sendo 05 horas na EC 111 Sul e 05
na EP 308 Sul. Trabalhamos com a visão de que todos os alunos são únicos e, portanto,
devem ser atendidos em suas necessidades e potencialidades, sem rótulo ou
discriminação, realizando adequação curricular aos atendidos pela Sala de
Recursos do Ensino Especial e através de trabalho diversificado.
Na primeira semana de aula, os alunos de
Classe Especial terão adequação de temporalidade no horário, visando uma melhor
adaptação ao espaço escolar, profissionais envolvidos, seus pares; conforme
legislação do Governo federal, desde que previsto no P. P.P, haverá a redução
de horário para esta clientela de forma gradativa, garantido os conteúdos
trabalhados, dias letivos e o mínimo de 800 horas anuais. Caso perceba-se uma
adaptação tranquila, progressivamente o horário vai sendo ampliado até a sua
integralidade ao término da semana.
De acordo com o
caderno 06 do Currículo em Movimento 2013 a Educação Básica fundamenta-se nos
princípios da equidade, do direito à dignidade humana, na educabilidade de
todos os seres humanos, independentemente de comprometimentos que possam apresentar
no direito à igualdade de oportunidades educacionais, à liberdade de aprender e
de expressar-se e no direito a ser diferente. Prevê a formulação de políticas
públicas educacionais reconhecedoras da diferença e da necessidade de condições
distintas para a efetivação do processo educacional. Essa previsão se encontra
respaldada desde a garantia em Carta Magna (Constituição Federal, 1988), que
assegura em seu artigo 1°, incisos II e III, a cidadania e a dignidade da
pessoa humana como Fundamentos da República que, em seu artigo 3º, inciso IV,
estabelece a promoção do bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo,
cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação como um dos Objetivos da
República.
O aluno Portador de Necessidade Educacional
terá seu atendimento observada à adequação curricular onde poderá ocorrer:
I - -introdução ou eliminação de conteúdos, considerando a condição
individual do estudante;
II - modificação metodológica dos procedimentos, da organização didática
e da introdução de métodos;
III - flexibilização da carga horária e da temporalidade, para
desenvolvimento dos conteúdos e realização das atividades;
IV - avaliação e promoção com critérios diferenciados, em consonância
com a proposta pedagógica da instituição educacional, respeitada a frequência
obrigatória.
Atualmente temos
alunos diagnosticados como ANEE, 02DI, 09 TGD, 01 TC, 01 DF e 02 TDH. São atendidos
pela Sala de Recursos da escola todos os alunos com o diagnóstico de DI, DF e
TGD incluídos no regular.
SALA DE RECURSOS DE ALTAS HABILIDADES/SUPERDOTAÇÃO
Sempre que falamos em superdotação, o que nos vem à mente é a figura dos
grandes gênios e visionários da humanidade. Todos eles se destacaram em virtude
de suas realizações criativas, deram contribuições positivas para a humanidade
e elevaram o conhecimento humano, as ciências, a tecnologia, a cultura e as
artes a patamares inusitados.
O século XXI nasce como o prenúncio de uma nova era, em que cada vez
mais as nações percebem que os talentos humanos são seus bens mais preciosos. O
mundo de hoje clama por boas ideias, por mudanças nas noções pré-concebidas.
Assim sendo, a escola abre espaço para contribuir com esse processo.
Sabendo que, as pessoas com altas habilidades formam um grupo
heterogêneo, com características e habilidades diversificadas; que diferem uns
dos outros, de acordo com as pesquisas, esta instituição educacional considera
essencial encorajá-los e atendê-los para o desenvolvimento de suas
potencialidades logo em seus anos iniciais, tendo em vista que a maioria desses
estudantes demonstra um padrão desigual de desenvolvimento cognitivo, expresso
em diferenças entre o desenvolvimento intelectual e o emocional ou psicomotor.
E assim,
É
indispensável instrumentalizar didaticamente a escola para trabalhar com a
diversidade. Nem a diversidade negada, nem a diversidade isolada, nem a
diversidade simplesmente tolerada.
Também não se trata da diversidade assumida como um mal necessário ou
celebrada como um bem em si mesmo, sem assumir seu próprio dramatismo. Transforma
diversidade conhecida e reconhecida em uma vantagem pedagógica: este me parece ser
o grande desafio do futuro (apud Lerner, 2007, p.7).
Muitos são os desafios que nossa escola tem que enfrentar para fornecer
uma educação de qualidade e atender as demandas de todos os estudantes, de
forma inclusiva. A par destes desafios, o AEE AH/SD, apresenta-se como uma
resposta aos propostos pela área.
Esta instituição educacional rompe com a rotina convencional para não
gerar desperdício de talento, de potencial ou desmotivação do estudante por não
ser assistido, entendendo que é tarefa da escola reconhecer a singularidade do
sujeito, seus interesses, estilos de aprendizagem, níveis de motivação e de
autoconceito, características de personalidade e principalmente as suas necessidades
educacionais.
Com base em todos os pressupostos da inclusão desta demanda, a Escola
Classe 111 Sul abriu espaço para uma Sala de Recursos do AEE- AH/SD,
contribuindo para o desenvolvimento do talento e do potencial desses estudantes,
tendo em mente que o ambiente é um dos principais promotores das capacidades
superiores que um dia vão desabrochar de forma plena e oferecer novas ideias
para a solução dos problemas da nossa sociedade.
A Sala de Recursos tem como finalidade atender ao estudante identificado
como superdotado, aplicando técnicas e estratégias de ensino para
suplementação, diferenciação e o enriquecimento curricular, assegurando o
cumprimento da legislação brasileira e o princípio da igualdade de
oportunidades para todos. Assim sendo, o acesso do estudante à Sala de Recursos
do AEE-AH/SD, oportuniza experiências que extrapolam o espaço educacional,
possibilitando o desenvolvimento do seu potencial a níveis cada vez mais
elevados. Portanto, torna-se também, tarefa deste atendimento educacional
especializado, conhecer os pontos fortes e os interesses do estudante, suas
necessidades cognitivas, sociais e afetivas.
Os estudantes indicados pelas escolares regulares ou profissionais da
educação e da saúde serão atendidos no contraturno do ensino regular, uma vez
por semana, nesta sala de recursos específica em Altas
Habilidades/Superdotação, por um professor mediador, especializado em Altas
Habilidades/ Superdotação.
O professor da Sala de Recursos atua como mediador, dinamizador, catalisando
e articulando com outros espaços todas as demandas advindas do interesse do
estudante e criando oportunidades para o mesmo encontrar desafios compatíveis
com as suas habilidades.
A equipe do AEE- AH/SD é composta por um professor mediador da Sala de
Recursos, itinerantes e psicólogo, responsáveis por todas as atividades
processuais.
MISSÃO / FUNÇÃO SOCIAL
A missão da Escola Classe 111 Sul é oferecer
um ensino de qualidade, promovendo uma educação voltada para a formação
afetiva, social, ética, emocional, intelectual, preparando o aluno para agir
como cidadão crítico e participativo no mundo.
A escola estará voltada para o entendimento
das diferenças, da pluralidade cultural, diversidade e direitos humanos, tendo
como função social a formação do cidadão, buscando a autonomia intelectual, o
pensamento crítico, princípios éticos, levando o aluno a aprender a aprender,
aprender a fazer, aprender a conviver e aprender a ser. Ou seja, a escola deverá formar o cidadão
para sua adaptação e melhor convivência na sociedade, para a formação ética e
desenvolvimento da pessoa humana.
PRINCÍPIOS ORIENTADORES DAS PRÁTICAS PEDAGÓGICAS E
ADMINISTRATIVAS
Este
projeto tem como princípios a flexibilidade teórico-metodológica, que deverá
estar voltada para o melhor aproveitamento do aluno, o fortalecimento dos laços
de solidariedade, tolerância, formação de valores, respeito ao Homem e ao Meio
Ambiente, através dos projetos Laboratório de Aprendizagem, Projeto Interventivo,
do Serviço de Orientação Educacional e de projetos específicos, de acordo com a
demanda da turma, a partir da transdisciplinaridade, vinculando o mundo do
trabalho e a prática social e a avaliação institucional, como momento de
construção, reflexão, em busca da educação de qualidade. A abordagem dos
Direitos Humanos, Relação étnico-racial, gênero e sexualidade, sustentabilidade
são temas a serem apresentados e discutidos por toda comunidade escolar.
O Bloco
Inicial de Alfabetização que apresenta uma proposta pedagógica pautada na
tríade alfabetização, letramentos e ludicidade. Esses eixos procuram
estabelecer uma coerência entre os aspectos fundamentais do processo de
alfabetização, buscando a proficiência leitora e escritora a partir da
alfabetização e dos letramentos sem perder de vista a ludicidade. A intenção é
a de que o eixo integrador possa facilitar o desenvolvimento das estruturas
cognitivas e das dimensões afetiva, social e motora dos estudantes nos
diferentes anos do Bloco, favorecendo a alfabetização e os letramentos nos seus
diversos sentidos. Santomé (1998, p. 125) afirma que “as propostas integradoras
favorecem tanto o desenvolvimento de processos com o conhecimento dos problemas
mais graves da atualidade”.
Com base nas concepções da
Psicolinguística, na perspectiva psicogenética da aprendizagem da língua
escrita, de Emília Ferreiro (2001), que houve uma significativa mudança de
pressupostos e objetivos na área da alfabetização. Alterou-se a concepção do
processo de aprendizagem e reduziu a distinção entre aprendizagem do sistema de
escrita (alfabetização) e as práticas sociais efetivas de leitura e de
escrita (letramentos), que devem se dar de forma prazerosa e criativa (ludicidade).
Buscamos trabalhar um
currículo plural e flexível, imbuído de uma concepção educacional fortemente
comprometida com um modo de aprendizagem que promova, nos espaços escolares, a
formação de sujeitos capazes de pensar e de atuar criticamente em seus
ambientes de convivência.
Pretende-se oferecer possibilidades educacionais que impliquem em
situações concretas de aprendizagem, de modo interdisciplinar, contextualizado
e articulado à vida social.
O trabalho nos anos iniciais
pretende cuidar e cuidar envolve solicitude, zelo, dedicação atenção, bom
trato, mediação; o que deve permear todas as fases da aprendizagem. Isso
significa propor um ambiente que estimule à criatividade, a investigação, a
construção e reconstrução dos conhecimentos, envolvendo o ser humano em todos
os seus aspectos e respeitando a identidade cultural e a pluralidade de
significados que cada um tem da trajetória histórica.
O mais importante, no
cuidado, é compreender como ajudar o outro a se desenvolver como ser humano.
Cuidar significa valorizar e ajudar a ampliar capacidades. O cuidado é um ato
em relação ao outro e a si próprio, que possui uma dimensão expressiva e
implica procedimentos específicos (SIGNORETTE, 2002).
Segundo Paulo Freire, educar é
construir, é libertar o homem do determinismo, passando a reconhecer o seu
papel na História, a identidade do estudante. Os
princípios para Educação Inclusiva fundamenta-se no desenvolvimento de
estratégias diferenciadas de abordagem das habilidades e competências do
currículo comum, com vistas à suplementação, diferenciação, modificação e ao
enriquecimento curricular.
A
concepção de Educação Inclusiva vai além do diagnóstico de alunos DF, TGD,
Altas Habilidades, com qualquer quadro sindrômico ou necessidade educativa
especial. Percebemos a inclusão como um processo amplo e que envolve TODOS os
alunos sem exceção. A inclusão só existe
na prática de fato, quando oferecemos condições diferenciadas para os alunos,
oportunizando um trabalho diversificado e individualizado.
A
oportunidade para todos refletirão em todas as ações da escola inclusive em
atividades de enriquecimento fora do ambiente escolar, eventos através de
campanhas solidárias envolvendo a comunidade escolar.
As Salas de Recursos complementam este
atendimento, mas o trabalho diário sistemático e realmente diversificado é
garantia de acesso com sucesso e permanência.
OBJETIVOS GERAIS
1. Oportunizar a todo o ensino de qualidade,
garantindo a valorização das potencialidades e diversidade, desenvolvendo o
currículo por competências, numa aprendizagem cidadã a partir do conhecimento
que garanta o sucesso escolar;
2. Garantir as aprendizagens, a partir da democratização dos
saberes, em uma perspectiva de inclusão de todos, respeitando e valorizando as
diferenças socioculturais, afetivas, subjetivas, físicas, cognitivas, entre
outras;
3. Desenvolver a capacidade de aprender, tendo como meios
básicos o pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo e a formação de
atitudes e valores, permitindo as vivências de diversos letramentos;
4. Compreender os fenômenos naturais e sociais, os processos
histórico-geográficos, o sistema político, a tecnologia, as artes e os valores,
presentes na realidade brasileira, latino-americana e mundial;
5. Fortalecer os vínculos de cidadania, os vínculos
familiares, os laços de solidariedade humana e a tolerância recíproca;
6. Promover
o desenvolvimento de ações contextualizadas, tendo como eixos principais a
valorização do pluralismo e do confronto de ideias, a tolerância e a cooperação
como meios de desenvolvimento de capacidades para a convivência, oportunizando
ao educando a concepção de integralidade.
7.
Perceber as interconexões entre as ações humanas e seus impactos ocultos no
planeta (elementos bióticos e abióticos), na saúde dos indivíduos e da
coletividade e nos sistemas sociais.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
1.
Reduzir o índice de
reprovação nas turmas provenientes da promoção automática;
2. Melhorar a cada ano o índice do IDDF e o do
IDEB;
3. Promover ações de participação mais efetiva da
comunidade escolar;
4. Estimular os profissionais da escola e
capacitá-los constantemente;
5. Promover a avaliação institucional
semestralmente envolvendo toda a comunidade escolar;
6. Realizar a gestão escolar baseada nos princípios
da ética, democracia, paridade, transparência, justiça e no cumprimento das
regras pré-estabelecidas;
7. Estabelecer ações envolvendo todos os membros da
equipe escolar e pais no atendimento qualitativo diferenciado aos alunos que
necessitarem;
8. Democratizar a informação a respeito da
realidade social ambiental, política e econômica local, em vista da promoção da
consciência cidadã;
9. Desenvolver estratégias de promoção da igualdade
racial, de gênero tendo como referência o contexto histórico-cultural;
10. Promover o conhecimento das interações entre os
seres vivos;
11. Proporcionar a construção de uma autoimagem
positiva e consequente valorização do eu, do outro e do meio;
CONCEPÇÕES
TEÓRICAS
Toda proposta pedagógica deve ser orientada
por pressupostos teóricos que explicitam as concepções acerca da criança e da
educação e nós nos fundamentamos na psicologia do desenvolvimento humano para
que possamos compreender as diferentes formas que as crianças se desenvolvem e
aprendem buscando metodologias mais eficazes.
Atualmente
percebe-se a criança como ser integral, global, onde a mesma é considerada
biopsicossocial. Percebemos as influências concretas de Piaget no estudo sobre
o sujeito cognoscente e Vygotsky no estudo do sujeito social (histórico).
De
acordo com Vygotsky, o desenvolvimento da criança poderia se descrito: ensinar
e aprender. As crianças desenvolvem e são desenvolvidas. Ele afirma que os
seres humanos aprendem na medida em que interagem com os outros. O conhecimento
deriva da cultura humana. Tudo que está na zona de desenvolvimento proximal é
apreendido.
Piaget
mostra a importância da interação sujeito-objeto, tornam-se importantes o equilíbrio,
adaptação e assimilação.
A
Teoria Histórico-Cultural de Vygotsky, em sua gênese, pressupõe uma natureza
social da aprendizagem, ou seja, são por meio das interações sociais que o
indivíduo desenvolve suas funções psicológicas superiores. O aprendizado humano
pressupõe uma natureza social específica e um processo através do qual as
crianças penetram na vida intelectual daqueles que as cercam. (VIGOTSKI, 2007,
p.100) através das relações com os outros homens, por
meio da mediação de instrumentos, principalmente por meio da linguagem
(instrumento simbólico básico de todos os grupos humanos) e dos objetos
(instrumentos concretos), que o indivíduo interioriza os elementos
culturalmente estruturados. Vygotsky chama de internalização, essa reconstrução
interna de uma operação externa.
De
acordo com ele, todas as funções no desenvolvimento da criança aparecem duas
vezes, ou seja, em dois momentos: no nível social (Inter psicológico) e depois
no nível individual (intrapsicológico):
1º Inter psicológico: é o momento da aprendizagem que ocorre
entre pessoas. Este primeiro momento é decisivo no processo de
ensino-aprendizagem, pois é o momento da mediação docente;
2º Intrapsicológico: é o momento da aprendizagem que ocorre
no interior da criança. No processo de ensino-aprendizagem corresponde ao
momento da apropriação dos conteúdos pelo aluno.
A transformação
de um processo interpessoal num processo intrapessoal acontece ao longo do
desenvolvimento da criança, como resultado de uma série de eventos ocorridos,
como um processo dialético complexo caracterizado por inúmeras transformações.
Segundo Vygotsky (2007), não podemos nos
limitar à determinação de níveis de desenvolvimento, se o que queremos é
descobrir as relações reais entre o processo de desenvolvimento e a capacidade
de aprendizado. Temos que determinar pelo menos dois níveis de desenvolvimento
da criança: o primeiro nível pode ser chamado de nível de desenvolvimento real
e o segundo, de zona de desenvolvimento proximal.
➔Nível de desenvolvimento real: é o nível de desenvolvimento da criança onde suas
funções mentais já se estabeleceram como resultado de certos ciclos de
desenvolvimento já completados;
➔Zona de desenvolvimento proximal ou potencial: é o nível de desenvolvimento da criança determinado
através da capacidade de solução de problemas sob a orientação de um adulto ou
em colaboração com os colegas mais capazes.
Pretendemos dar continuidade ao tema do
PPP iniciado em 2016: Consciência Planetária, pois "No meio de uma magnífica diversidade de culturas e formas de
vida, somos uma família humana e uma comunidade terrestre com um destino comum.
Devemos somar forças para gerar uma sociedade sustentável global baseada no
respeito pela natureza, nos direitos humanos universais, na justiça econômica e
numa cultura da paz".
Consciência planetária é um movimento social que propõe
mudar a relação de dominação do ser humano sobre a natureza e criar um modo de
produção e de consumo respeitoso com o meio ambiente.
A consciência planetária ocorre através da
percepção das complexas relações entre cada ser vivo e o meio ambiente, que não
há indivíduos isolados e que toda vida depende de múltiplas relações. Desde
meados do século XX essa consciência vem ampliando o seu raio de abrangência.
Já não é apenas o meio ambiente imediato (cidade, região ou país) que conta,
mas o meio ambiente mais amplo (planeta). Pode-se falar de consciência
planetária para tratar a relação entre a humanidade – gênero humano com seus
diferentes povos e culturas – e o seu meio ambiente, ou, em termos mais
precisos, o micro-organismo vivo que James Lovelock chama de Gaia. A
consciência planetária implica numa consciência ecológica, de responsabilidade
diante da vida no planeta, mas vai muito além desta, porque no limite ela
representa o ser humano como um componente do sistema de vida do planeta. O ser
humano que vive e se relaciona com o planeta pensa e fala e de diferentes modos
expressa sua consciência – que justamente por isso distingue-se dos demais
componentes do planeta – mas nem por isso pode arrogar-se no direito de impor
sua vontade sobre os demais. Para o ser humano, o meio ambiente deve ser
entendido como o espaço físico e biológico mediado pela cultura, ou seja, um
espaço que também é sociocultural.
O conceito
de consciência planetária é esboçado no Preâmbulo da Carta da Terra, em estilo
esperançoso e estimulador. No meio de uma magnífica diversidade de
culturas e formas de vida, somos uma família humana e uma comunidade terrestre
com um destino comum. Devemos somar forças para gerar uma sociedade sustentável
global baseada no respeito pela natureza, nos direitos humanos universais, na
justiça econômica e numa cultura da paz. A visão planetária, embora assumida
por cada pessoa, pode ser classificada como um tipo de consciência coletiva, na
acepção de Durkheim. Do ponto de vista da sociologia, o termo “consciência”
compreende: quem somos (autoconhecimento), o que é o mundo (conhecimento
experiencial da realidade) e o que deve ser mudado nele (critérios éticos para
a ação transformadora). Neste sentido, “consciência planetária” designa o
conjunto de ideias e valores que fundamentam e motivam um amplo movimento
social em defesa da vida na Terra.
O comportamento de cada membro vivo do ecossistema
depende do comportamento de muitos outros. O sucesso da comunidade toda depende
do sucesso de cada um de seus membros, enquanto que o sucesso de cada membro
depende do sucesso da comunidade como um todo.
Os princípios da ecologia - interdependência, reciclagem,
parceria, flexibilidade, diversidade são os da sustentabilidade. A
sobrevivência da humanidade dependerá de nossa alfabetização ecológica, da
nossa capacidade para entender esses princípios da ecologia e viver em
conformidade com eles.
CONCEPÇÕES, PRÁTICA E ESTRATÉGIA DE AVALIAÇÃO.
A avaliação
pedagógica do ensino- aprendizagem será com caráter processual, formativo e
participativo de forma contínua, cumulativa e diagnóstica, levando-se em
consideração tanto as estratégias didático-pedagógicas propostas como os
processos de aprendizagens dos estudantes.
A
avaliação das ações contidas neste Plano de ação será feita através da
avaliação institucional dos encontros envolvendo família, nas reuniões pedagógicas
e administrativas, visando sempre uma reavaliação, possibilitando rever
estratégias semestrais, mensais e anuais que zele pela eficácia e eficiência do
mesmo.
A
avaliação será formativa com vários instrumentos e análise de todo o coletivo
da escola. A cada final de quatro semanas, haverá aplicação do teste da
psicogênese envolvendo os alunos do BIA (1º e 2º anos), letramento e letramento
matemático (3º ano) com vistas a avaliar dos avanços dos alunos e reformulação
de estratégias para a progressão continuada. Nas turmas de 4º e 5º anos (Bloco
2) também serão avaliadas as estratégias de reagrupamento envolvendo a equipe
pedagógica da escola.
Também trabalharemos com portfólio para acompanhamento individualizado e
Conselho de Classe bimestral e Conselho de Classe Mirim envolvendo a clientela
escolar.
PLANO DE AÇÃO PARA IMPLEMENTAÇÃO DO PPP
ESTRATÉGIAS
1. Promover eventos festivos abertos à comunidade
escolar;
2. Estimular a participação da comunidade escolar
nas acolhidas às segundas feiras, com o planejamento prévio junto à
coordenação;
3. Estimular a divulgação administrativa e
pedagógica do Jornal Voz da Criança, feito com a participação dos alunos e dos
pais na versão escrita e falada;
4. Fortalecer a coordenação pedagógica como espaço
de troca de experiências, aprendizado profissional, discussão e reavaliações;
5. Dar continuidade a auto avaliação e a avaliação
institucional de todos os membros da escola e da participação dos pais nos
resultados;
6. Buscar parcerias para melhorias na escola,
através de festas, sorteios, rifas e da
Vivência Matemática;
7. Atualizar o banco de pais voluntários que
estejam disponíveis, junto ao Conselho Escolar e APM para melhorias
administrativas e pedagógicas;
8. Oferecer condições reais ao professor de
realizar trabalho diversificado e diferenciado, incluindo a ludicidade, com
apoio da equipe pedagógica, Sala de Recursos, Acompanhamento Pedagógico com
mediadores e Educadores Sociais Voluntários, Laboratório de Informática inclusive
durante o horário de aula;
9. Diagnosticar através da análise de resultados do
IDEB Provinha Brasil e Avaliação Institucional, os entraves de melhoria e
acompanhar sistematicamente o atendimento aos alunos com dificuldades de
aprendizagem, encaminhando-os para EEAA, OE e Sala de Recursos;
10. Avaliar ao final de cada evento os resultados
alcançados e as dificuldades encontradas, para novos encaminhamentos;
11. Garantir o acesso e divulgar periodicamente a
documentação e aplicabilidade das verbas públicas, destinadas à escola e das
verbas arrecadadas através de APM, doações, Bazar, etc.
12. Realizar o Conselho de Classe Mirim pelo menos
duas vezes ao ano (início e término);
13. Conscientizar os alunos e pais quanto à
conservação do espaço físico escolar e das normas e corresponsabilidades,
disseminando o respeito ao outro, ao meio ambiente, como cidadãos conscientes;
14. Propiciar aos alunos e pais participações em
eventos culturais diversos,
15. Promover a autonomia da criança
16. Implementar projetos que visem os temas
transversais: Meio Ambiente, Cidadania, Combate à Violência, Direitos Humanos,
Diversidade Cultural, Combate a qualquer tipo de Preconceito, intolerância,
envolvendo valores e respeito;
17. Garantir a todos os alunos conhecimento sobre a
miscigenação do povo brasileiro, a liberdade religiosa de todos os credos,
liberdade política, mantendo a postura laica e não partidária da escola,
trabalhando temas envolvidos no currículo, garantindo autonomia ao aluno e ao
professor e manifestação aos pais;
18. Dar continuidade a oficinas na escola para os
pais mostrarem suas aptidões e talentos, implementando pelo menos duas vezes ao
ano o Dia: Minha Família Sabe Muito!
19. Proporcionar aos alunos visitas, com
planejamento prévio e cunho pedagógico a Museu, Teatro, Cinema, Biblioteca, Pontos
Turísticos, Jardim Botânico entre outros;
20. Utilizar o Laboratório de Informática como
ferramenta pedagógica, onde o professor regente poderá realizar aulas diversificadas,
previamente planejadas ou usar o recurso com toda a turma;
21. Estimular o hábito de alimentação saudável, conscientizando
a família e estipulando um dia específico para salada de frutas e sopa, com a
colaboração da comunidade através de doações voluntárias;
22. Propiciar aos alunos atividades lúdicas e com
professores diferentes no reagrupamento através de planejamento prévio visando
sanar a dificuldade momentânea;
23. Propiciar no espaço escolar aos alunos do turno
vespertino, prioritariamente, atividades psicomotoras com professor formando em
Educação Física através da participação voluntária;
ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO DA ESCOLA
O presente projeto
foi elaborado pela comunidade escolar deste Estabelecimento de Ensino sob a
supervisão da direção, com o objetivo de melhorar a qualidade de ensino,
reduzir a repetência, garantir o sucesso escolar e extinguir a evasão e
implementar a gestão democrática. Com relação à metodologia utilizada será
baseada na Pedagogia de projetos, onde a interdisciplinaridade e a proposta
sócio interacionista e a abordagem construtivista permeiam o fazer pedagógico.
Portanto o método é global, visando desenvolver individualmente as
potencialidades.
"Vygotsky defende a ideia de contínua
interação entre as mutáveis condições sociais e as bases biológicas do
comportamento humano. Partindo de estruturas orgânicas elementares,
determinadas basicamente pela maturação, formam-se novas e mais complexas
funções mentais, a depender das experiências sociais a que as crianças se acham
expostas." (Davis & Oliveira, 1993:49).
Para Vygotsky, toda forma superior
de comportamento aparece duas vezes durante seu desenvolvimento: primeiro como
forma coletiva, como um procedimento externo do comportamento, isto é, Inter
psicológica, para depois se converter em individual, em uma forma de
comportamento da própria pessoa, isto é, intrapsicológica.
Este processo de interiorização implica uma verdadeira reconstrução
daquilo que em princípio foi manifestado em nível externo. “Dessa forma, o
desenvolvimento cultural da criança tem origem social, em duplo sentido
(Wertsch, 1988, In Coll 1996:28):” primeiro, porque as funções psicológicas
superiores - e com elas todas as formas culturais - são construções sociais; e,
segundo..., porque sua construção em nível individual, sua interiorização, é
concretizada a partir de interações que a criança mantém com os adultos e
outros agentes mediadores de seu entorno, nos quais aparecem tais
funções". É evidente para Vygotsky a ideia de que o indivíduo reconstrói e
reelabora os significados transmitidos pelo seu grupo cultural.
Para Vygotsky, a ZDP (Zona de
Desenvolvimento Proximal) constitui-se em dois níveis: o nível de
desenvolvimento real e o nível de desenvolvimento potencial. A capacidade de realizar
tarefa sozinha constitui-se no nível de desenvolvimento real, enquanto que o
nível de desenvolvimento potencial é a etapa em que a criança desempenha
tarefas com a ajuda do outro.
"Essa possibilidade de alteração
de desempenho de uma pessoa pela interferência de outra é fundamental na teoria
de Vygotsky. Em primeiro lugar porque representa, de fato, um momento do
desenvolvimento: não é qualquer indivíduo que pode, a partir da ajuda do outro,
realizar qualquer tarefa. Isto é, a capacidade de se beneficiar de uma
colaboração de outra pessoa vai ocorrer num certo nível de desenvolvimento, não
antes". (Oliveira, 1993:59). O nível de desenvolvimento potencial
caracteriza-se, portanto em uma etapa na qual a interferência do outro afeta significativamente
o resultado da ação individual.
A partir desta síntese, pode-se
inferir que os pressupostos teóricos de Vygotsky reconceituam o estudo da
interação, que, no processo educativo, caracteriza-se como ponto central, para
compreender os processos de mudança produzidos pelas interações realizadas em
situações escolares.
Trabalharemos também
com subprojetos que serão desenvolvidos em cada turma após definição do
professor regente com a turma em consonância com este Projeto Político
Pedagógico a partir do tema Consciência Planetária com documento norteador da Carta
da Terra.
A carga horária de trabalho do professor será
a constante na legislação vigente, com 25 horas de regência e 15 de coordenação.
O coordenador pedagógico, Orientador Educacional
e professor de Sala de Recursos cumprirão o determinado na portaria de
distribuição de carga horária, de acordo com suas atribuições em documentos
norteadores.
As aulas serão
enriquecidas com atividades lúdicas, objetivando o desenvolvimento do raciocínio
lógico-matemático, o desenvolvimento de habilidades motoras, maior socialização
em busca do bem estar físico / mental.
O
atendimento da Sala de Recursos deverá viabilizar a adequação curricular,
inclusive as avaliações aos alunos ANEE acompanhando os alunos diagnosticados
junto ao professor regente.
O
atendimento às necessidades educativas dos estudantes identificados com
potencial de talento em salas de aula do ensino regular fundamenta-se no
desenvolvimento de estratégias diferenciadas de abordagem das habilidades e
competências do currículo comum, com vistas à suplementação, diferenciação,
modificação e ao enriquecimento curricular através da Sala de Recursos
existente nesta Instituição de Ensino.
RECURSOS FÍSICOS
AMBIENTE ADMINISTRATIVO/SERVIÇOS
1. Laboratório de Informática
2. Secretaria
3. Direção
4. Sala Multiuso para Atendimento aos pais e alunos
5 . Banheiros
6. Copa/ Sala de descanso dos funcionários//. OE e
Sala de Recursos Generalista
7. Sala de Recursos e Altas Habilidades
8. Sala de Coordenação
9. Cozinha
10 .Despensa
11. Sala dos Servidores
12. Depósito de Material de Limpeza
13. Sala de Jogos(Atendimento integral)
AMBIENTE PRÓPRIO
1. Salas
09 salas de Aula sendo 01
adaptada
RECURSOS
FINANCEIROS
Os recursos financeiros para implantação do
presente plano serão contemplados no Projeto Político Pedagógico a ser
discutido, adquirido e construído por toda a comunidade escolar e terão como
fonte:
*DOAÇÕES COMUNITÁRIAS, PARCERIAS, VERBAS PÚBLICAS
PDDE E PDAF,*APM, RIFAS/BAZAR.
RECURSOS MATERIAIS
Após discussão com o coletivo da escola e
Conselho Escolar, delimitamos como prioridades para o ano de 2017:
Compra
de armários, de nova cama elástica,
brinquedos para o recreio,
CALENDÁRIO
ESPECÍFICO
1º
Semestre
Fevereiro- Dia Letivo temático PPP
Maio-
Projeto Minha Família Sabe Muito (sábado letivo)
Junho-Vivência Matemática Junina
Julho- Festa da Família (sábado letivo)
*O calendário do 2º semestre será feito em Julho com toda comunidade
escolar
BIBLIOGRAFIA
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LDBEN - Lei de Diretrizes e Bases da Educação
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PIE – Curso de Pedagogia para professores em
início de escolarização –
FE, UnB, 2001
Subprojetos
das Turmas
Projeto –
Soltando os Bichos.
“Não podemos ver a beleza essencial de um animal
enjaulado, apenas a sombra de sua beleza perdida."
Autora - Mônica de Salles Carvalho
Instituição Educacional – Escola Classe 111 Sul.
Diretoria Regional de Ensino – DRE Plano Piloto/Cruzeiro.
Público alvo – alunos do 3o ano A
Justificativa:
A
proposta é mostrar que os animais são seres sencientes (têm sensações como
frio, sede, dor; e também sentimentos, medo, alegria, tristeza, saudade...) e
que não estão no mundo para servir aos homens, mas que têm seus próprios
interesses. Estabelecer paralelo com
situações da vida cotidiana.
Contribuir
para a conscientização da importância da preservação das espécies em seu
habitat, relacionando a isso a necessidade da proteção a seus habitats.
Objetivo geral:
Sensibilizar as crianças para que sejam formadores
de opinião em relação ao direito a liberdade que devem ter todos os seres
vivos.
Desenvolver as habilidades previstas a partir de
leitura, análise e interpretação de textos escritos, imagens, música, vídeos,
filmes, excursões e outros recursos, aprimorando a leitura, estruturação e
compreensão textual, raciocínio lógico-matemático, noção espaço temporal.
Objetivos específicos:
* Analisar a realidade dos animais aprisionados em
zoológicos.
· * Concluir que o comportamento de animais em
cativeiro não é o mesmo que o animal apresentaria no seu meio natural, privado
da convivência com seus iguais e de todas as interações que lhe são possíveis
em seu meio natural.
· * Perceber que o
zoológico reduz a natureza , a alguns metros.
· * Perceber que os recursos aplicados em zoológicos,
seriam mais bem aplicados na preservação do habitat dessas espécies.
· * Reconhecer que o local adequado para os programas
de conservação devem ser as regiões a que os animais pertencem naturalmente e
não a milhares de quilômetros de distância, longe da selva, da floresta, do
deserto, das montanhas, dos oceanos, num ambiente e clima completamente
diferentes.
· *Conscientizar-se que não há fundamentos para
justificar os zoos como local de entretenimento, pois para os animais é a sentença de uma vida
de sofrimento e privação.
de sofrimento e privação.
· * Perceber que não é normal e divertido tirar a
dignidade de outro ser para proveito próprio. Que é infinitamente melhor que
jaulas, aquários, terrários estejam para sempre, vazios.
· * Reconhecer que os zoos devem continuar servindo
apenas de abrigo para animais selvagens apreendidos por tráfico ilícito ou
maus-tratos, apenas para receberem cuidados especiais até terem condições de
retornar à natureza. Que não devem ser locais de entretenimento e nem de lucro.
· * Identificar que em vídeos, os animais são filmados
livres em seu habitat natural, com seu bando e rotina natural. Neles sim, é
visto uma situação real da natureza, e o mais importante, livre de exploração e
crueldade. E que indo a áreas de mata preservada você poderá ver livremente
macacos, aves, peixes, etc.
- Entender que
ações humanas podem afetar os animais e outros seres vivos e que, por
causa disso, nós temos o dever de lhes prestar cuidados.
- Entender que frequentemente
nos deparamos com dilemas morais e que as pessoas têm opiniões diferentes.
- Adquirir habilidades para comunicação
eficaz (para que possam explicar melhor suas ideias e responsabilidades),
demonstrando os níveis apropriados de cuidados e empatia.
- Desenvolver atitudes de amabilidade,
respeito, responsabilidade.
- Sensibilizar
para a percepção das diferenças
entre os animais criados em cativeiro e os que vivem em seu habitat
selvagem.
- Perceber
que os animais não existem para
divertimento humano.
- Perceber
que a destruição do meio ambiente acarreta destruição dos habitats e dos
animais que ali vivem.
- Protagonismo
infantil - despertar o interesse pela participação em campanhas em defesa
desses direitos.
Metodologia:
Apresentação
de documentários, filmes, vídeos, revistas, livros, imagens, debates,
dramatizações; confecção de cartazes, ilustrações, colagem e pintura,
elaboração de questões, além de produção de textos individuais e coletivos a
partir de situações motivacionais.
Serão
realizadas atividades que promovam o descrito nos objetivos específicos:
leitura de textos individuais ou coletivos, apresentação de dramatizações,
teatro de fantoches, leitura de notícias relacionadas ao tema para debate,
paródias de músicas, apresentação de documentários, filmes e vídeos, leitura de
livros infantis, apresentação de murais e cartazes, vivências, palestras.
O projeto é desenvolvido a partir de
montagem de zoo em sala. Cada aluno fica responsável por um animal (não pode
haver 2 animais iguais) e colocá-los dentro de jaulas, para que pouco a pouco
sejam libertados e devolvidos a seus habitats.
Cada animal é libertado depois de
estudadas suas características e realizada diversas atividades lúdicas. Uma
delas, por exemplo, durante o estudo, o animal da vez será o mascote da turma,
sendo, inclusive levado pra casa e cuidado. O aluno responsável deverá fazer um
diário.
O raciocínio lógico-matemático, noções
de tempo e espaço, leitura e escrita deverá estar, de alguma forma, contextualizado.
Subprojeto Africanidades
2º ano C – Professora
Suzana
Introdução
O Brasil, apesar de ser um país com uma vasta cultura musical,
linguística, religiosa, culinária, étnico racial, geográfica, ambiental, dentre
outras, ainda não aprendeu a valorizar seu legado. Muitos ainda desconhecem,
negam e/ou desvalorizam a cultura afro brasileira. Pessoas de diversas camadas
sociais e diferentes níveis de escolaridade são vítimas/algozes de preconceito
e injúria racial. Diante dessa realidade, faz-se necessário um trabalho
pedagógico de conhecimento e valorização da cultura afro brasileira,
favorecendo a construção de auto imagens positivas dos cidadãos e cidadãs,
negros ou não.
“O
movimento negro tem contribuído para a reflexão sobre as desigualdades raciais
no país. O sistema público de ensino por sua vez é apontado como espaço de reprodução
destas desigualdades quando se abstém em mergulhar nesta temática, contribuindo
para a invisibilidade da cultura negra, da sua contribuição para o processo
civilizatório culminando na naturalização do racismo existente. Segundo a
Síntese de Indicadores Sociais (IBGE, 2010), a disparidade entre negros e
brancos nos comprova que o racismo produz consequências perversas no que tange
à educação, o que se reflete também no mercado de trabalho, na renda e em
outros indicadores sociais.” (http://kilombagem.org/africanidades-nucleo-de-pesquisa-e-educacao-para-as-relacoes-raciais-2/)
A expressão africanidades refere-se às raízes
da cultura brasileira que tem origem africana. Dizendo de outra forma, queremos
nos reportar ao modo de ser, de viver, de organizar suas lutas, próprio dos
negros brasileiros e, de outro lado, às marcas da cultura africana que, independentemente
da origem étnica de cada brasileiro, fazem parte do seu dia-a-dia.
Objetivo Geral
Possibilitar o conhecimento e a valorização
da cultura afro brasileira.
Objetivos Específicos
·
Vivenciar situações que
contribuam para uma convivência antirracista;
·
Debater situações do
cotidiano que expressem preconceito e/ou injúria racial;
·
Conhecer e respeitar
aspectos religiosos, musicais, culinários, linguísticos, geográficos, dentre
outros, afro brasileiros;
·
Trabalhar o conhecimento
e a apreciação de algumas festas, danças e comidas afro brasileiras por meio de
pequenos textos, vídeos, fotos e conversas com africanos residentes em Brasília
e/ou pessoas que viajaram para lá.
Temas
·
A vinda dos negros ao Brasil;
·
A boneca Abayomi;
·
Baobá, a árvore da vida;
·
Tipos de cabelo – cabelo crespo – penteados afro;
·
Turbantes;
·
Tons de pele – função da melanina;
·
Capoeira, maracatu, jongo, samba, maculelê;
·
Influência africana na alimentação - feijoada,
acarajé etc.;
·
Influência africana no idioma;
·
Religiões de matriz africana;
·
Máscaras africanas – significados e usos;
·
A Savana Africana
Literatura
·
Os Cabelos de Lelê, Valéria Belém, 2012;
(http://www.ensinandocomcarinho.com.br/2015/11/atividades-de-compreensao-do-texto-o.html)
·
A Ovelha Negra, Bernardo Aibê, São Paulo: Mercuryo,
2000;
·
Que cor é a minha cor? Martha Rodrigues, Mazza
Edições: 2006 (https://www.youtube.com/watch?v=MxeFFyF5bp4https://www.youtube.com/watch?v=MxeFFyF5bp4) (https://escrevivencia.files.wordpress.com/2014/04/que-cor-c3a9-a-minha-cor.pdf)
·
Preta de Neve e os Sete Gigantes, Rubem Filho, São
Paulo: Paulinas, 2013;
·
Minha Mãe é Negra Sim, Patrícia Santana, Mazza
Edições, 2008; (https://www.youtube.com/watch?v=bXmtvOUtH10)
·
Meninas Negras, Madu Costa, Belo Horizonte: Mazza
Edições, 2010;
·
Betina, Nilma Lino Gomes, Mazza Edições, 2009
(https://escrevivencia.files.wordpress.com/2014/04/betina.pdf);
·
Tanto, Tanto! Trish Cooke, Ática: 1999;
·
Aguemon, Carolina Cunha, São Paulo: Martins Fontes,
2002;
·
Bruna e a Galinha D’Angola, Gercilga de Almeida,
Rio de Janeiro: Pallas Editora, 2011;
·
As Tranças de Bintou, Sylviane Anna Diouf, Cosac
Naify 2010 (https://www.youtube.com/watch?v=C8j2CqP8Lu0) (https://escrevivencia.files.wordpress.com/2014/03/as-tranc3a7as-de-bintou.pdf)
(http://www.ideiacriativa.org/2013/07/proposta-de-atividade-as-trancas-de.html)
Referências
bibliográficas
·
História e Cultura Afro-Brasileira e Africana na
escola Álvaro Sebastião Teixeira Ribeiro e outros;
·
Ciclo de palestras: Conheça mais Cultura e
imaginário: um ponto de vista negro (coleção com 5 livros) Nelson Fernando
Inocêncio da Silva;
·
Almanaque pedagógico Afro Brasileiro- Uma proposta
de intervenção pedagógica na superação do racismo no cotidiano escolar Rosa
Margarida de Carvalho Rocha;
·
A Cor da Cultura –Kit com 3 cadernos de formação.
Ministério da Educação. Secretaria Especial de Políticas de Promoção da
Igualdade Racial. Rede Globo de Televisão. Canal Futura. Rio de Janeiro, 2006.
Projeto ALIMENTAÇÃO
SAUDÁVEL
5º ANO A e B
Justificativa
O tema alimentação é motivo de
preocupação dos pais e educadores, visto que o mercado oferece uma enorme
quantidade de produtos alimentícios que, através da mídia , invadem as nossas
casas e tornamos hábitos alimentares bastante inadequados.
Entre os fatores que influenciem no
crescimento e desenvolvimento da criança e na preservação de sua saúde cabe à
alimentação um lugar de importância indiscutível. É importante a formação de
hábitos alimentares nas crianças para que tenham uma alimentação correta. Se por um lado é
possível perceber alunos que exageram na alimentação, comendo porções maiores
do que sua necessidade diária, por outro lado é notável que alguns alunos
apresentem dificuldade em se alimentar e rejeitam uma variedade enorme de alimentos.
Como os alunos são de período integral e, dessa forma é responsável pelas
principais refeições do dia, torna-se fundamental que a criança tenha
conhecimento da importância de alimentar-se bem, assim como, permita-se
experimentar alimentos diversos.
Dessa forma, o objetivo do projeto é
permitir que os alunos, juntamente com seus familiares, reflitam sobre seus
hábitos alimentares e das consequências que esses hábitos têm na sua saúde.
É bom ressaltar que a prática regular de
atividade física e uma boa alimentação trazem muitos benefícios para a saúde.
Essa combinação pode garantir um estilo de vida saudável.
Objetivos gerais
Promover
o consumo de alimentos e a consciência de sua contribuição para a promoção da
saúde de uma forma atraente.
Objetivos
específicos
–
Definir o que é alimentação saudável.
–
Diferenciar frutas, verduras e legumes, bem como a importância desses alimentos
para nossa saúde.
–
Incentivar o consumo de frutas, verduras e legumes.
–
Conhecer a importância das vitaminas na saúde.
–Identificar
informações contidas nos rótulos de produtos industrializados.
–
Compreender os prejuízos causados pelo consumo excessivo de balas,
refrigerantes e frituras.
–
Aprender o que significa a pirâmide alimentar.
–
Aprender algumas receitas de alimentos saudáveis.
–
Evitar o desperdício de alimentos.
Metodologia
Os estudantes do 5º ano “A” e do 5º ano “B”, se dividirão em
7 grupos para reunir informações sobre
os alimentos saudáveis e suas vitaminas , valores nutritivos, pirâmide alimentar
e seus níveis , dando enfoque em seus benefícios e malefícios para melhor
qualidade de vida.
Conteúdos
curriculares
Língua Portuguesa:
-
Interpretação de textos informativos sobre o tema;
-Entendimento
das informações contidas nos rótulos dos alimentos industrializados;
-
Coletar e discutir informações a respeito da alimentação oferecida na escola.
-
Debates: espontâneo, temático, intencional e planejado.
-
Textos de divulgação científica sobre alimentos da moda
Matemática:
-
Unidades de medida usadas nas receitas;
-
Valor nutricional dos alimentos, criação de tabela;
-
Números decimais; medidas de massa e proporções;
- Porcentagem ;
- Frações;
- Sistema monetário;
- Representação gráfica com construções e interpretação de
tabelas e gráficos.
História:
- Valor
cultural da alimentação (alimentos de origem indígena, africana ou europeia);
- Produção de receitas, respeitando o gênero
textual;
-
Leitura e modos de alimentação dos grupos sociais;
-
Alimentos de ontem e de hoje.
- Ciências:
- Nosso
corpo (higiene corporal)·
- Meio ambiente (produção de alimentos);
- Funções
e fonte de vitaminas; uso de agrotóxicos nos alimentos;
- Prática de esportes e atividades físicas;
- Higiene dos alimentos.
Arte:
-Representação por meio de
desenhos dos alimentos estudados, confecção da pirâmide de alimentos.
Projeto
: Mundo Animal
2 ano
“B” (Prof.ª Kátia)
Justificativa
O projeto possibilita o interesse natural das crianças
favorecendo as interações e o letramento. Possui caráter de identificação de
suas vivências pessoais e sociais contribuindo para a aprendizagem
significativa e o cuidado que deveremos ter com o meio ambiente e com os seres
vivos do nosso planeta.
Através
dos animais, desenvolver um ambiente agradável e de bons relacionamentos,
contribuindo para a ampliação das relações afetivas, fazendo com que as
crianças percebam a importância da solidariedade, da ajuda, do respeito com
todos os seres vivos do planeta, tornando-se pessoas melhores.
Objetivo
Geral
Reconhecer
a importância dos animais para o ser humano e para o planeta, a
interdependência a outras espécies, características, semelhanças, diferenças,
habitat natural, etc.
Objetivos específicos
·
Enriquecer o vocabulário através de contos,
historia, poesias, etc.
·
Colaborar para uma aprendizagem reflexiva.
·
Internalizar valores
·
Caracterizar animais : habitat, revestimento,
alimentação, etc.
·
Reconhecer a importância da alimentação correta
para a manutenção da saúde animal.
·
Identificar e reconhecer as utilidades e
importância do animal na vida do ser humano, para a natureza e para o planeta.
·
Alfabetizar a criança partindo do alfabeto
(fonema) relacionando ao nome de animais.
Metodologia
·
Exibição de filmes.
·
Historinhas contadas no varal literário.
·
Documentários ( revistas, jornais, internet...)
·
Dramatização de historias, envolvendo animais.
·
Projeto literário (sacolinha literária).
·
Pinturas e colagens.
·
Confecção de cartazes.
·
Murais.
·
Portfólio.
Culminância
Feira cultural (outubro)
SUBPROJETO: CONHECENDO BRASÍLIA, CAPITAL
DA ARTE
E CULTURA, UMA QUESTÃO DE
CONSCIÊNCIA
PROFESSORA
PATRÍCIA - 4° ANO A
PROFESSORA
FÁTIMA – 4° ANO B
INTRODUÇÃO
O
estudo das sociedades humanas, por meio dos aspectos culturais, artísticos e
políticos, permite a compreensão de diversos aspectos da história. No caso da
história de Brasília, nossa abordagem possibilitará adentrar no universo da
cidade por meio de suas canções, filmes, arquitetura e ideias, produzindo uma
perspectiva cultural que irá auxiliar os alunos a ter um conhecimento mais
humanizado da cidade.
Embora
o foco seja Brasília, será pesquisado também sobre as Regiões Administrativas,
pela interação dessas regiões com a capital do país.
OBJETIVO
GERAL
·
Conhecer os aspectos históricos, sociais,
políticos e as manifestações culturais de Brasília através da arte, música e da
própria história da cidade.
OBJETIVOS
ESPECÍFICOS
·
Conhecer a história da construção de Brasília;
·
Reconhecer a função da capital do país;
·
Conhecer a arquitetura modernista e o conceito de
arquitetura consciente;
·
Conhecer as principais obras de Oscar Niemeyer,
sua influência na arquitetura mundial e sua importância no Brasil;
·
Produzir
trabalhos artísticos baseados na obra do arquiteto;
·
Conhecer o trabalho artístico de Athos Bulcão;
·
Conhecer
as origens de diversos gêneros musicais e sua influência em Brasília;
·
Conhecer
seus principais representantes na cidade;
·
Elaborar
coreografias para apresentação de uma música;
·
Produzir
trabalhos artísticos baseados nesses gêneros musicais;
·
Ampliar a consciência política, social e
ambiental através das músicas de artistas da cidade.
JUSTIFICATIVA
O
tema se faz relevante, principalmente, porque é conteúdo específico do 4° ano
do ensino fundamental.
DESENVOLVIMENTO
O
trabalho será desenvolvido ao longo do ano letivo e perpassará todas as
disciplinas. Trabalharemos diversos conceitos dentro da Arte, Música e da
própria História do DF. A princípio, nas aulas de Língua Portuguesa poderão ser
conhecidas e analisadas letras de músicas que tratam da realidade brasiliense.
Nas aulas de História, deverão ser foco de pesquisas, a biografia JK, o criador
de Brasília, as datas de início da construção e da inauguração de Brasília, a
participação direta de engenheiros e arquitetos ilustres e a importância dos
candangos anônimos na construção de Brasília. Os alunos deverão ser estimulados
a propor outras formas de apresentação dos temas, tais como; dramatização, canto,
maquetes, etc.
Será feito
pesquisas sobre as Regiões Administrativas do Distrito Federal, suas
características e origem dos nomes, com foco na importância que essas regiões
têm para Brasília.
APRESENTAÇÃO E EXPOSIÇÃO
·
Arquitetura consciente e modernista - maquetes e
fotos de Brasília, foco nos Museus Nacional, Biblioteca Nacional, Palácio do
Planalto, Palácio da Alvorada, Memorial JK, Palácio do Buriti e outros
edifícios públicos, tais como Congresso Nacional, Ministérios e Catedral de
Brasília – Exposição de maquetes.
·
Releitura de pintura de Athos Bulcão e Marianne
Peretti - exposição de desenhos e pinturas.
·
Produção de um caderno, com o título: “conhecendo
Brasília”, com explicação e ilustração dos principais monumentos.
·
Produção de um caderno sobre as Regiões
Administrativas de Brasília, qual a origem dos nomes e ilustração.
·
Consciência política e social através da música:
Rock
de Brasília – Legião Urbana, Capital Inicial e Plebe Rude
Rap
de Brasília – x Cambio Negro e Viela 17
Chorinho
– Destaque para o músico Hamilton de Holanda, brasiliense de fama internacional.
·
Consciência ambiental através da música Reggae de
Brasília - Maskavo Roots e Natiruts
CRONOGRAMA
22/02
|
ESCOLHA O TEMA
|
23/02
|
DEFINIÇÃO DO TEMA
|
06/03 a 29/9
|
DESENVOLVIMENTO
DO PROJETO
|
13/10
|
CULMINÂNCIA DO
PROJETO – FEIRA CULTURAL
|
AVALIAÇÃO
Será feita de forma contínua e cumulativa ao
longo do projeto, observando o envolvimento e desempenho dos alunos na
realização das atividades, até a apresentação final. Engloba o interesse, a
criatividade e a participação nos trabalhos em grupo.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
Projeto Sucanquedo
Brincando e Construindo um Mundo Melhor
1º ano e Classes Especiais
Introdução
"A
brincadeira favorece a autoestima das crianças, auxiliando-as a superar
progressivamente suas aquisições de forma criativa. Brincar contribui, assim, para
a interiorização de determinados modelos de adulto, no âmbito de grupos sociais
diversos.". (BRASIL; RCNEI, 1998, p. 27)
Brincadeira e
aprendizagem são faces da mesma moeda, é brincando que os sujeitos tomam
consciência do mundo que os rodeia. São as brincadeiras infantis que fazem a
mediação entre o real e o fantástico, construindo no imaginário infantil as
pontes para a leitura da vida.
Para Freire:
"Quando aprendemos a ler, o fazemos sobre a escrita de alguém que antes
aprendeu a ler e a escrever. Ao aprender a ler nos preparamos para
imediatamente escrever a fala que socialmente construímos". (FREIRE, 1997,
p.25)
Nessa
perspectiva, o ato de ler e o ato de escrever, como elementos indissociáveis
para o processo de ensino-aprendizagem devem estar vinculados às necessidades e
interesses do público aprendiz, assim com o brinquedo e a brincadeira,
propiciam diversão e prazer, potencializando a exploração e a construção do
conhecimento. Deve-se estimular e criar condições para que as crianças tenham contato
com os variados gêneros textuais disponíveis como: contos, livros infantis,
poesias, mitos, lendas, fábulas, parlendas, objetos do cotidiano, brinquedos e
brincadeiras...
Assim sendo, o
lúdico é o caminho não apenas da descoberta das letras e dos números, mas
também um dos mais completos meios de enriquecimento e desenvolvimento da
personalidade. Ao adentrar no universo mágico dos sonhos, através da utilização
de brinquedos construídos com sucata, utilizamos uma ferramenta fundamental
para a apropriação da linguagem escrita e, sobretudo, para uma aprendizagem
significativa dos signos que compõem o código semântico.
Justificativa
"Ninguém
escreve se não escrever, assim como ninguém nada se não nadar". (Paulo
Freire)
"Ao brincar,
a criança desloca para o exterior seus medos, angústias e problemas internos,
dominando-se por meio da ação". (ABERASTURY apud YOZO, 1996, p. 13)
"O brincar
se dá no espaço potencial e é sempre uma experiência criativa, na continuidade
espaço-tempo, uma forma básica de viver". (WINNICOTT, 1993, p. 45).
Brincar é ler o
mundo com um olhar muito especial e a leitura do mundo joga um papel
fundamental no desenvolvimento da capacidade de produzir textos escritos. Por
meio da memória logográfica e da experimentação, as educandas e os educandos
entram em contato com toda a riqueza e complexidade da linguagem escrita. Esse
movimento, de "linkar" a imagem ao texto, utilizando a construção de
brinquedos com sucata, contribui para: ampliar a visão de mundo, estimular o
desejo por leituras diversas, exercitar a fantasia e a imaginação, compreender
o funcionamento da escrita (codificação e decodificação), desenvolver
estratégias pessoais de leitura, favorecer o estabelecimento da memória
semântica, ampliar o repertório textual e contribuir para a produção de textos
pessoais e/ou coletivos, além de proporcionar uma visão mais ampla da história
dos povos e suas peculiaridades.
Os Parâmetros
Curriculares Nacionais - PCN (1997) definem que o papel do professor e da
escola, é formar alunos críticos e habituados com a leitura. Habituar-se à
leitura só é possível quando há o contato diário com todo tipo de gênero
textual. Nos anos iniciais do Ensino Fundamental, esse contato encontra forte
parceria na oralidade, é no ato de contar histórias para crianças e nas
brincadeiras de cadência, que são atos de linguagem, que representamos
simbolicamente o real. Essa representação simbólica é direcionada para a
aquisição de modelos linguísticos formais, que possibilitarão às educandas e
aos educandos, apropriarem-se da leitura e da escrita de forma descontraída e
natural. Ao mesmo tempo, formar sujeitos críticos, pressupõe apresentar-lhes o
mundo e as coisas do mundo em toda a sua complexidade, criando ambientes de
diálogo fraternos e multiculturais, que favoreçam o exercício da alteridade e a
formação de uma empatia verdadeira para com o outro e as diferenças.
O presente
projeto tem como objetivo principal desenvolver a linguagem oral e escrita das
crianças dos anos iniciais do Ensino Fundamental, utilizando a construção de
brinquedos com sucata, vinculando-os à história de sua origem. Assim, ao
construir uma peteca, por exemplo, as crianças serão instadas a buscar
informação sobre a origem do brinquedo e suas implicações históricas. Ouvindo e
lendo (figurativamente) sobre os povos que desenvolveram o apetrecho. Esse
movimento cria o ambiente propício para que compreendam outras formas
narrativas que possam estabelecer contato com todos os tipos de leitura, de
escrita, reescrita e reconto.
Objetivo Geral:
Desenvolver a
linguagem oral e escrita dos educandos, utilizando brincadeiras e construção de
brinquedos com sucata.
Objetivos Específicos:
·
Desenvolver habilidades e prazer pela leitura e escrita;
·
Refletir sobre a escrita convencional das palavras;
·
Interpretar informações;
·
Cantar, brincar e
representar cantigas de roda;
·
Desenvolver habilidades de escuta e respeito à fala de colegas;
·
Desenvolver atitudes de interação, colaboração e troca de
experiências em grupos;
·
Identificar semelhanças sonoras em sílabas e em rimas;
·
Localizar informações no texto;
·
Ampliar o repertório musical e de outras brincadeiras típicas do
nosso folclore.
·
Estimular a pesquisa e a análise das palavras do texto, ampliando
seu vocabulário;
·
Ampliar o repertório textual;
·
Estabelecer relações entre a linguagem oral e a linguagem escrita;
·
Dominar as correspondências entre letras ou grupos de letras e seu
valor sonoro, de modo a ler e escrever palavras e textos.
·
Conhecer a história de povos diversos;
·
Potencializar a psicomotricidade;
·
Promover a interação entre pais e a equipe escolar de forma lúdica
e prazerosa;
·
Resgatar momentos da infância das famílias;
·
Apreciar e valorizar os elementos da cultura popular.
·
Valorizar o brincar, conhecendo algumas brincadeiras infantis;
·
Aprender e construir brinquedos com materiais recicláveis;
·
Conscientizar para a preservação do meio ambiente;
·
Elaborar um livro sobre os temas trabalhados em sala de aula, bem
como, trabalhos artísticos e cartazes para serem expostos na culminância da
Feira Cultural da escola;
Metodologia:
Com relação ao
movimento:
·
Utilização expressiva e intencional do movimento das situações
cotidianas em brincadeiras infantis;
·
Percepção de estruturas rítmicas para expressar-se corporalmente
por meio de brincadeiras.
Abordagem sobre a natureza e a sociedade:
·
Participação em brincadeiras, jogos e canções que digam respeito
às tradições culturais da comunidade e de outros grupos sociais;
·
Incentivo à observação de regras;
·
História do surgimento do brinquedo e as relações que se
estabelecem nas comunidades de origem dos mesmos;
·
Estudos sobre reciclagem, biodiversidade e desenvolvimento
sustentável.
·
Uso da música e da arte como recursos de apoio:
·
Participação em situações que integrem músicas, canções e
movimentos corporais associados à cultura local e/ou regional;
·
Exploração dos espaços bidimensionais e tridimensionais na
realização dos projetos artísticos e construção dos brinquedos;
·
Exploração e utilização de alguns procedimentos necessários para a
construção dos objetos em estudo.
Linguagem oral e escrita:
·
Uso da linguagem oral para conversar, cantar e brincar, para que os alunos tenham oportunidade de desenvolver atividades de
leitura, escrita espontânea de textos memorizados ou não, texto lacunado,
discriminação de vogais e consoantes;
·
Ampliação do repertório musical e conhecimento cultural;
·
Observação e manuseio de
materiais impressos como livros e revistas;
·
Valorização da leitura como fonte de prazer e entretenimento;
·
Participação em situações cotidianas nas quais se faz necessário o
uso da escrita formal e confecção de livros;
·
Possibilidade com que os alunos realizem trabalhos coletivos, onde
todos estejam envolvidos, provocando situações em que se ajudem mutuamente no
processo de aprendizagem.
Recursos:
·
Garrafas pet, barbante, durex colorido, papelão, canetinhas, durex
grosso, caixa de ovos vazia, guache, folha sulfite, EVA, papel crepom,
colorset, cartolina, cola branca, cola bastão, cola quente, fio de náilon,
livros, revista e jornais usados, canudos, sucatas em geral, cestas, cadeiras,
mesa, aparelho de som e microfone.
·
Letras
de cantigas de roda transcritas em cartaz, Trava-Línguas, textos instrucionais
de brincadeiras, aparelho de som para a audição de CDs, Televisão, cartolinas,
material de pintura para a confecção de livros e trabalhos artísticos, papel A3
e A4.
·
CD’s,
DVD’s e Livros:
Desenvolvimento
Orientações didáticas:
·
Pesquisa junto às famílias sobre as brincadeiras de infância;
·
Pesquisa em livros e na internet sobre a origem de alguns dos
brinquedos e as brincadeiras;
·
Seleção dos brinquedos para serem construídos pelas crianças
(bilboquê, peteca, vai e vem, pião, cavalo de pau, outros);
·
Coleta de sucatas.
Etapas do trabalho:
·
(Rodas de conversa sobre os brinquedos de preferência);
·
Rodas de conversa sobre quais as brincadeiras preferidas;
·
Confecção de cartaz com a lista dos brinquedos e brincadeiras (a
ser fixado na sala de aula);
·
Escolha de algumas brincadeiras para brincar em grupo;
·
Pesquisar sobre as brincadeiras e brinquedos do tempo de infância
dos adultos da família;
·
Ler as pesquisas sobre o que foi escolhido;
·
Propor o desenho de algumas brincadeiras e/ou brinquedos;
·
Oficina de construção dos brinquedos;
·
Elaboração de texto coletivo sobre as regras das brincadeiras;
·
Oficinas de construção de brinquedos;
·
Confecção de livro de brincadeiras para acervo da escola.
·
Exposição dos desenhos, pinturas e brinquedos confeccionados.
Duração:
·
Durante
todo o ano de 2017
Avaliação:
·
Avaliação
formativa por meio da observação e execução diária.
Bibliografia
BRASIL, Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros
Curriculares Nacionais: Língua Portuguesa. Brasília: ed. Brasília, 2001.
_______. Ministério da Educação. Secretaria de Educação
Fundamental. Referenciais curriculares nacionais para a educação infantil. v.
a. Brasília: MEX/SEF, 1998.
CÂNDIDO, Francisca Francineide; FERREIRA, Simorelda Alva. O jogo
como instrumento facilitados de aprendizagem: relato de experiência. Disponível
em http://www.profjoaobeauclair.net/visualizar.php?idt=498571. Acesso em 11 de
agosto de 2014.
FREIRE, Paulo. Professora sim, tia não: cartas a quem ousa
ensinar. São Paulo: Olho D'água, 1997.
GONÇALVES, Aliene C. Carvalho et. al. Projeto Sucata: construção
de brinquedos através de materiais reciclados. Disponível em:
http://www.ajepsi.com.br/anexosanais. Acesso em 15 de agosto de 2014.
KASHIMOTO, Tizuko Morchida. O jogo e a educação infantil. São
Paulo: Editora Pioneira, 1994.
____________________________. Jogo, brinquedo, brincadeira e
educação. São Paulo: Cortez, 2008.
LEONTIEV, A. N. Uma contribuição à teoria do desenvolvimento da
psique infantil. In: VIGOTSKY, L. S. et al. Linguagem, desenvolvimento e
aprendizagem. São Paulo: Ícone, 1998.
MACEDO, Lino; PETTY, Ana Lúcia Sicoli; PASSOS, Norimar Chiste. Os
jogos e o lúdico na aprendizagem escolar. São Paulo: Editora Artmed, 2009.
______________. Os jogos e sua importância na escola. Disponível
em: http://educa.fcc.org.br/pdf/cp/n93/n93a01.pdf. Acesso em 15 de agosto de
2014.
TEZANI, Thaís Cristina Rodrigues. O jogo e os processos de
aprendizagem e desenvolvimento: aspectos cognitivos e afetivos. Disponível em:
http://www2.marilia.unesp.br/revistas/index.php/educacaoemrevista/article/viewFile/603/486.
Acesso em 15 de agosto de 2014
YOZO, R.Y.K. 100 jogos para grupos: uma abordagem psicodramática
para empresas, escolas e clínicas. São Paulo: Ágora, 1996.
WINNICOTT, D. W. O brincar e a realidade. Rio de Janeiro: Imago,
1993.
BRASIL, Ministério da Educação.
Ensino Fundamental de nove anos: orientações para a inclusão da criança de seis
anos de idade. Brasília, DF: MEC, 2007.
KISHIMOTO, Tizuko Morchida. O
jogo e a educação infantil. São Paulo: Livraria Pioneira Editora, 1994.
PIAGET, Jean. Psicologia e
pedagogia. 4. ed. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1976.
VYGOTSKY, L. S. A formação
social da mente. São Paulo: Martins Fontes, 1984.
FERREIRO, E.; TEBEROSKY,
A.Psicogênese da língua escrita. Porto Alegre: Artes Médicas, 1987.
Livro, Livrinho,
Livrão... Eu Leio e Você Também
Subprojeto de
leitura
"Há coisas no mundo que não vemos, mas existem. São coisas que lemos. É preciso ler para que elas apareçam. Se não lemos, todas estas coisas que estão guardadas nos livros não aparecem para nós".
3° ano B – Vespertino –
Professora Andrea
Costa e Silva
Justificativa
Observando o mundo contemporâneo é fácil perceber que o conhecimento é a
moeda da globalização. Diante deste fato, faz-se necessário resgatar hábitos de
estudos e leitura, que muitas vezes, nossos alunos perderam.
A leitura é um instrumento valioso para a
apropriação de conhecimentos relativos ao mundo exterior. Ela amplia e aprimora
o vocabulário e contribui para o desenvolvimento de um pensamento crítico e
reflexivo, pois possibilita o contato com diferentes ideias e experiências.
Ao ouvir uma história
a criança fantasia, vive, age, estabelece relações, constrói valores,
representa papéis, “organiza” internamente experiências vivenciadas que lhe
foram agradáveis ou não, desenvolvendo habilidades de lidar com as emoções e
resolver situações problemas da vida real e aprende a valorizar e respeitar as diferentes
culturas, incluindo as africanas e indígenas.
Com este projeto,
espera-se despertar o gosto pela leitura. Os alunos serão apresentados a um
texto que trabalha com conhecimentos prévios (os contos de fadas), e, além
disso, terão, ao longo do ano, livre escolha das leituras a serem feitas. Essas
serão mediadas pela professora, que oportunizará a participação do aluno nas
discussões. Espera-se, ainda, procurar envolver todos os alunos e despertar o
gosto e o prazer pela leitura, bem como contribuir na formação de leitores
autônomos e competentes.
Desta forma, se trabalhará os conhecimentos de
diferentes áreas, realizando a interdisciplinaridade, contemplando os conteúdos
e habilidades de acordo com o Currículo e Movimento e o Projeto Político Pedagógico da escola –
Consciência Planetária – pode-se falar de consciência planetária para tratar a
relação entre a humanidade, gênero humano com seus diferentes povos e culturas,
e o seu meio ambiente. “No meio de uma magnífica diversidade de culturas e formas
de vida, somos uma família humana e uma comunidade terrestre com um destino
comum. Devemos somar forças para gerar uma sociedade sustentável global baseada
no respeito pela natureza, nos direitos humanos universais, na justiça
econômica e numa cultura da paz” (A CARTA DA TERRA).
Objetivo geral
·
Despertar nas crianças o gosto pela leitura,
dando significado aos códigos escritos e desenvolvendo a imaginação,
criatividade, interpretação de imagens e textos, oralidade e escrita.
Objetivos específicos
·
Provocar a curiosidade e consequentemente, o gosto e o hábito pela
leitura;
·
Compreender e assimilar histórias ouvidas e
lidas;
·
Desenvolver a linguagem oral;
·
Incentivar o trabalho em equipe.
·
Explorar a diversidade no trabalho com a
literatura africana e indígena;
·
Identificar soluções de conflitos presentes nas histórias;
·
Buscar no mundo da fantasia possíveis soluções para os problemas
de seu mundo real.
·
Desenvolver o senso crítico e a criatividade;
·
Expressar-se por meio de desenhos, pinturas e colagens;
·
Incentivar à prática de
virtudes;
·
Refletir sobre a prática de pensar, olhar o outro e
interagir com o próximo.
·
Adotar atitude de repúdio à discriminação;
·
Produção de texto individual e coletiva.
Procedimentos
Com a finalidade de ajudar nas dificuldades
com leitura e escrita dos alunos e despertar o gosto pela leitura, se
desenvolverá este projeto através de:
·
Leitura individual e coletiva com empréstimo
de livros para lerem em casa;
·
Em sala explorar o Cantinho da Leitura (para
leitura deleite e para serem utilizados nas sextas-feiras no projeto “Caminhos
da Leitura”, realizado por toda a escola;
·
Escolher o aluno que leu mais livros durante
o mês, para premiá-lo com certificado de leitor nota 10 (para verificar se os alunos estão realmente lendo os livros escolhidos
eles terão que fazer o reconto do livro para a turma sem antecipar quem será o
aluno escolhido para a leitura);
·
Leitura mensal: durante o mês pelo menos 1 livro será trabalhado,
abordando assuntos trabalhados nos conteúdos para ser feita, além da leitura,
interpretação e a realização de atividades diversas como: confecção de mural,
poesias, acróstico, entre outras que a professora julgar necessária;
Todos os livros selecionados para o projeto serão trabalhados de forma interdisciplinar
e de acordo com os conteúdos do Currículo em Movimento elencados abaixo,
explorando os escritores brasileiros tais como: Mauricio de Souza, Ruth Rocha,
Monteiro Lobato, Ziraldo, entre outros.
·
Leitura semestral: dois livros serão
trabalhados durante o ano, um no primeiro outro no segundo semestre. Promovendo
a leitura capitulada dos livros, durante o semestre dias No final de cada livro
iremos assistir ao filme baseado na história, buscando fazer um paralelo entre
o que foi lido e o que foi retratado no
filme (personagens, cenários, etc.) para ver se correspondem.
ü 1° semestre: O fantástico mistério de
Feiurinha – Pedro Bandeira.
Contos de fadas renovados - neste primeiro momento,
deverá ser feita a recapitulação dos contos de fadas, através de perguntas que
tratem de características particulares de cada história, possibilitando que os
alunos as reconheçam. Eles devem responder a essas questões, a princípio,
individualmente, para posterior discussão da temática com o grande grupo, com a
mediação da professora. Isso possibilitará que eles aperfeiçoem seus
conhecimentos em conjunto.
No momento seguinte a esse pequeno debate, a
professora dividirá a turma em pequenos grupos e oferecerá para cada grupo um
conto de fadas. Depois de realizadas as leituras, cada grupo divulga/expõe seu
conto para a turma; caso achem interessante, poderão também apresentá-las em
forma de teatro, (poderá ser encenando para as outras turmas da escola).
Nessa etapa
será realizada uma votação na sala a fim de escolher um filme que aborde contos
de fadas renovados para assistir em aula, entre opções como: Shrek, Deu a louca
na Chapeuzinho, Malévola, Valente, ou Encantada. Independentemente do filme a
que assistirem, o objetivo será verificar e anotar as diferenças e semelhanças
entre o conto de fada tradicional e o que é veiculado na obra cinematográfica,
bem como discussões de relevância como: preconceito, discriminação racial,
étnica e religiosa, valorização e respeito as mulheres, entre outros
importantes temas . Após o término, abre-se espaço para a discussão sobre as
diferenças e semelhanças encontradas, elaborando-se um quadro comparativo que
ficará exposto no mural.
Todo esse trajeto tem como objetivo introduzir a
obra de Pedro Bandeira “O Fantástico mistério de Feiurinha”. A professora
falará brevemente do autor e de sua obra infanto-juvenil e lerá um pequeno
trecho inicial para despertar o interesse da turma. Discutir um pouco com os
alunos sobre questões como: será que é possível viver feliz para sempre? O que
acontece com o romance dos príncipes e princesas dos contos de fada depois que
eles se casam? A partir daí, sempre
haverá minutos no início da aula para a leitura em voz alta de um capítulo do
livro.
Após o
término da obra, será realizada uma discussão, o alunos assistirão a obra
cinematográfica baseada no livro, após
os alunos reescreverão seu próprio conto renovado, para posterior
construção de um livro. A professora montará sequência didática, de acordo com
as dificuldades encontradas na produção dos contos, para posterior reescrita.
Para a montagem do livro da turma, a professora
fará um trabalho interdisciplinar com as aulas de Educação Artística, nas quais
os alunos poderão ilustrar seu conto, utilizando-se das características da
história em quadrinhos ou apenas de imagens. Após isso, a turma escolherá um
título para o livro, que será encadernado. Depois de pronto, todos os alunos
poderão levar o livro para casa, para mostrar para sua família, retornando-o a
cada três dias. Quando todas as famílias já tiverem visto o livro da turma,
este fará parte do acervo da biblioteca da escola.
ü 2° semestre: O Pequeno Princípe - Antoine de
Saint-Exupéry
A história O Pequeno Príncipe nos leva a
refletir sobre as nossas atitudes e respeitar as diferenças. Responsabilidade,
amor, respeito, solidariedade, e determinação são alguns dos princípios que
todos devemos ter, e a partir desta historia trabalharei estes conceitos
utilizando diversos materiais e atividades que ajudem as crianças a
compreenderem o verdadeiro sentido da vida.
Com base na diferença de classes sociais,
podem-se compreender as dificuldades que se apresentam no universo de leitura
do aluno, por isso, se faz necessário que o professor trace novas estratégias
de ensino, fuja do tradicionalismo que é autoritário e intolerante.
"Tu te tornas eternamente responsável por
aquilo que cativas."
(O Pequeno Príncipe)
Iniciar realizando a seguinte pergunta a eles: “Se você fosse dono de um
planeta, como ele seria?”. “Cuidar do planeta é
uma questão de disciplina, dizia o principezinho”. Cuidar do Brasil é uma
questão de cidadania... Queremos regar o Brasil todos os dias...cativando...
amor, amizade, solidariedade, justiça, respeito
e paz..
Mostra do filme - As aventuras do Pequeno
Príncipe; A partir deste questionamento,
os alunos criarão seu texto respondendo a pergunta. Após o termino da atividade cada aluno ganhará
uma bola de isopor e poderá enfeitar o seu planeta da maneira que quiserem.
Trabalhar por capítulos e/ou trechos. Ao
final do livro realizar-se-á atividades sobre a obra. Como por exemplo: texto e
interpretação: A Raposa e o Pequeno Príncipe (valor da amizade)
Esta é a história de um príncipe que mora num
planetinha. O narrador encontra o pequeno príncipe quando ele fez um pouso
forçado no deserto de Saara. Ele estava consertando o seu avião quando ouve uma
vozinha pedindo-lhe para desenhar um carneiro. O narrador voltou-se e viu o
pequeno príncipe. O aviador soube que o príncipe veio de um planeta tão pequeno
que ele podia assistir o por do sol quando ele quisesse, bastava para isso,
girar o corpo. O principezinho pediu-lhe para desenhar um carneiro. Ele queria o
carneiro por que o carneiro come arbustos. E assim poderia comer os baobás que
eram um problema em seu planeta. O narrador ponderou que baobás são árvores
grandes, mas o príncipe explicou-lhe que eles nascem pequenos, mas ficou
preocupado por que carneiros comem flores também e ele tinha uma flor muito
especial em seu planeta, uma flor que amava muito. A flor embora bonita e
cheirosa era vã e exigente, ingênua e orgulhosa! Acreditava que seus espinhos a
protegeriam, exigiu que o príncipe a cobrisse com uma tela. Disse-lhe para
colocá-la sob um globo de vidro à noite para protegê-la do frio. Embora o
príncipe a amasse, estava cansado de ouvir-lhe as exigências, assim ele partiu
de seu planeta com um bando de pássaros em migração. Antes de chegar à Terra,
o príncipe visitou muitos planetas. um rei vivia no primeiro planeta que ele
visitou. O rei ficou feliz por ter um súdito e exigiu obediência. Ele cansou de
pedir ao príncipe para ficar, mas o príncipe não concordou e partiu novamente.
Visitou outros planetas e cada vez conheceu pessoas diferentes. Na Terra queria
descobrir amigos e conhecer muitos lugares e coisas. Um dia conheceu a raposa e
fez amizade. Umas das coisas que ela lhe dissera foi: - A gente só conhece bem
as coisas que cativou, os homens não têm mais tempo de conhecer coisa alguma.
Compram tudo prontinho nas lojas, mas como não existem lojas de amigos, os homens não têm mais
amigos. Se tu queres um amigo, cativa-me! ...
“Pequeno Príncipe”
De um astro um dia ele
desceu
E o deserto iluminou
Com a luz do olhar
Com a luz do olhar
E o deserto iluminou
Com a luz do olhar
Com a luz do olhar
E o mundo não
compreendeu
Que uma só flor pode conter
Todo amor de um viver
Todo amor de um viver
Que uma só flor pode conter
Todo amor de um viver
Todo amor de um viver
Ele sabia que o vento
Quando soprava a cantar
Era saudade e lamento
Pra quem sabe amar
Quando soprava a cantar
Era saudade e lamento
Pra quem sabe amar
E o deserto então
guardou
Uma lembrança tão gentil
Pequeno Príncipe partiu
E não mais retornou
E não mais retornou.
Uma lembrança tão gentil
Pequeno Príncipe partiu
E não mais retornou
E não mais retornou.
Em ciências explorar questões relativas ao cuidado e
preservação do meio ambiente e as diferentes biodiversidades que aparecem no
livro, oásis, deserto, jardim das rosas, o drama
dos Baobás (preservação) e o Pequeno Príncipe com
a Rosa (água), partes da planta (pintura com guache e confecção da
rosa).
Ao final do projeto, os alunos irão expor seus trabalhos no evento
cultural, realizado no fim do ano letivo, terão a oportunidade de representar
parte da história do Pequeno Princípe aos familiares e convidados, para isso,
eles produzirão um livro sobre a obra de Saint-Exupéry.
No evento promoveremos uma campanha de arrecadação de livros usados, a
serem doados para crianças carentes.
CULMINÂNCIA
FESTA
DE ENCERRAMENTO - ABRIR COM A MÚSICA: Cativar
Uma palavra tão linda já
Quase esquecida me faz recordar
Contendo sete letrinhas e
Todas juntinhas se ler cativar
Quase esquecida me faz recordar
Contendo sete letrinhas e
Todas juntinhas se ler cativar
Cativar é amar
É também carregar
Um pouquinho da dor
Que alguém tem que levar
É também carregar
Um pouquinho da dor
Que alguém tem que levar
Cativou disse alguém
Laços fortes criou
Responsável tu és
Pelo que cativou
Laços fortes criou
Responsável tu és
Pelo que cativou
Num deserto tão só
Entre homens de bem
Vou tentar cativar
Viver perto de alguém
Entre homens de bem
Vou tentar cativar
Viver perto de alguém
Todas
as crianças estarão caracterizadas com personagens dos contos de fada
(tradicionais ou renovados). Entraram cantando a música: Cativar.
Uma
delas fará um pequeno resumo do trabalhado realizado durante o ano e
apresentará a história do Pequeno Princípe.
Farão
a dramatização do diálogo entre o príncipe e a raposa. Ao final cantarão a
música de Benito de Paula “Amigo do sol, amigo da lua”, com o vídeo clipe da
canção ao fundo no telão.
Histórias:
Livros a serem trabalhados durante o projeto, sendo possível acrescentar
outros, caso haja necessidade ou apareça a oportunidade:
·
Chapeuzinho Vermelho.
·
Os três porquinhos.
·
João e o Pé de feijão.
·
O mistério de Feiurinha Pedro Bandeira
·
O Pequeno Princípe - Antoine de
Saint-Exupéry
·
A casa sonolenta – Audrey Wood
·
A verdadeira história dos três porquinhos – A. Jon Scieszka
·
A ovelha negra – Bernardo Aibê
·
Pretinha de Neve e os sete gigantes – Rubem Filho
·
Coleção “Contos de Mauricio de Souza”
·
A reforma da Natureza – Monteiro Lobato
·
Maluquinho por arte – Ziraldo
·
A cinderela das bonecas – Ruth Rocha
Avaliação
A avaliação é um
processo formativo e contínuo. É imprescindível enxergar com novos olhos o
universo mágico e encantador dos livros em sala de aula e, consequentemente,estendendo-se a toda a prática cotidiana do aluno e no trabalho em equipe.
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