São
milhares os animais que por todo o mundo sofrem diariamente o tormento de serem
mantidos acorrentados. No entanto, a crueldade de manter animais acorrentados é
quase sempre tolerada ou ignorada e estes continuam a sofrer sem esperança de
uma vida melhor. Nenhum mal fizeram, mas vivem acorrentados pelo pescoço uma
vida inteira. Para os cães — animais altamente sociais — este é um castigo
horrendo. Privados de passeio, brincadeira, correr, explorar território e
interação social, e sem receberem carinho, estes animais não vivem, limitam-se
a existir sem dignidade.
Os
animais, como por exemplo os cães, são sociais e precisam da interação com
pessoas e outros animais para se sentirem bem. No seu estado selvagem os cães,
tal como os lobos, vivem em grupos (matilhas) que caçam, brincam e dormem em
conjunto. Um animal acorrentado sozinho num local durante horas, semanas, meses
ou mesmo anos, vai necessariamente transformar-se num animal frustrado e
infeliz. Por mais dócil e meigo que fosse antes de passar a viver preso, vai
tornar-se neurótico, ansioso e agressivo. Ele literalmente irá enlouquecer de
sofrimento por privação.
Em
muitos casos, os pescoços dos cães acorrentados ficam em carne viva e
infectados devido a coleiras demasiado apertadas e aos puxões contínuos que dão
à corrente para tentarem se libertar. As correntes podem também facilmente
emaranhar-se em outros objetos, asfixiando ou estrangulando os cães até à
morte.
Acorrentar
os cães também é um risco para as pessoas. Os cães são naturalmente protetores
do seu território. Quando confrontados com uma ameaça, reagem de acordo com o
seu instinto de lutar ou fugir. Um cão acorrentado, impossibilitado de fugir,
sente-se muitas vezes forçado a lutar, atacando qualquer pessoa ou animal
estranho que entre no seu território.
Infelizmente,
os cães acorrentados têm de comer, dormir, urinar e defecar numa única área
confinada. Eles raramente recebem o mínimo de carinho, assistência veterinária,
e são quase sempre ignorados pelos seus tutores.
Os
animais temporariamente acorrentados devem ser presos com segurança para que a
corrente não se emaranhe em outros objetos. As coleiras devem ser ajustadas
corretamente, sem apertar o pescoço, machucando ou dificultando a respiração.
Nunca devem ser usadas coleiras estranguladoras. A corrente deve ter vários
metros de comprimento, para permitir ao animal mover-se confortavelmente. Usar
uma roldana ou um carril é preferível a acorrentá-los a um ponto fixo. Mas a
melhor maneira de confinar um cão é colocá-lo dentro de casa ou num espaço com
uma vedação. Mas lembre-se, isso deve ser feito apenas em situações especiais,
em que há a extrema necessidade de contê-lo, e apenas por um curto período de
tempo.
Manter um animal acorrentado
constantemente é abuso e crueldade, provocando uma dose considerável de
sofrimento físico e psicológico ao animal. Denuncie!
Formas de Ajudar.
* Sensibilizar a Comunidade.
* Sensibilizar os Responsáveis Pelo Cão.
* Verificar porquê o animal está acorrentado e gerar soluções para que possam mantê-lo solto.
* Denunciar o Caso às Autoridades.
* Sensibilizar a Comunidade.
* Sensibilizar os Responsáveis Pelo Cão.
* Verificar porquê o animal está acorrentado e gerar soluções para que possam mantê-lo solto.
* Denunciar o Caso às Autoridades.
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