Hoje o
trabalho desenvolvido nas escolas deve estar voltado para atender todo tipo de
diferença, tendo em vista o processo de mudança que vem ocorrendo na sociedade.
O “diferente” torna-se muito mais presente no nosso dia a dia, visto que a cada
lugar que frequentamos encontramos alguém diferente, seja com um visual,
aparência, sexo, deficiência, cultura, etnia entre outros.
No início do ano, um professor de
ensino fundamental depara-se com crianças diferentes em tamanho,
desenvolvimento físico, fisiologia, resistência ao cansaço, capacidades de
atenção e de trabalho; em capacidade perceptiva, manual e gestual; em gostos e
capacidades criativas; em personalidade, caráter, atitudes, opiniões,
interesses, imagens de si, identidade pessoal, confiança em si; em
desenvolvimento intelectual; em modos e capacidades de relação e comunicação;
em linguagem e cultura; em saberes; em hábitos e modo de vida fora da escola;
em experiências e aquisições escolares anteriores; em aparência física,
postura, higiene corporal, vestimenta, corpulência, forma de se mover; em sexo,
origem social, origem religiosa, nacional ou étnica; em sentimentos, projetos,
vontades, energias do momento...
Mudar não é tarefa fácil e todos
sabemos disso, mas o prazer da mudança surge quando a própria escola se torna o
espaço de (trans)formação. E somente através desta prática (trans)formadora é
que poderemos construir uma sociedade mais justa, que inclui e não exclui, que
perceba a escola como espaço de construção, através da valorização das
individualidades, do respeito para com as diferenças, com a cultura de cada um,
onde a educação é o elemento essencial para um mundo melhor.
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